Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69383
ANÁLISE ESPACIAL DA INCIDÊNCIA DA FEBRE DE CHIKUNGUNYA E DOS FATORES SOCIOECONÔMICOS, DEMOGRÁFICOS E DE INFESTAÇÃO VETORIAL ASSOCIADOS, EM MUNICÍPIOS DE PERNAMBUCO, BRASIL, 2015–2021
Aedes aegypti
Vírus Chikungunya
Análise espacial
Fatores socioeconômicos
Vigilância em saúde pública
Aedes aegypti
Chikungunya virus
Spatial analysis
Socioeconomic factors
Public health surveillance
Alternative title
Spatial analysis of Chikungunya fever incidence and the associated socioeconomic, demographic, and vector infestation factors in municipalities of Pernambuco, Brazil, 2015–2021Author
Affilliation
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Vigilância Ambiental. Recife, PE, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Vigilância Epidemiológica. Recife, PE, Brasil / Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Médicas. Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Vigilância Ambiental. Recife, PE, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Vigilância Epidemiológica. Recife, PE, Brasil / Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Médicas. Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Identificar, na 1ª Região de Saúde de Pernambuco (1ª RSP), os padrões espaciais da febre de Chikungunya (CHIKF) e os fatores socioeconômicos, demográficos e de infestação vetorial associados. Métodos: Este estudo ecológico utilizou a análise espacial das Taxas Médias de Incidência (TMI) de casos prováveis da CHIKF notificados entre os residentes dos 19 municípios da Ia
RSP no período de 2015–2021. Os índices de Moran global (I) univariados e bivariados foram estimados. Das associações significativas (p<0,05), clusters foram localizados por meio do Índice de Moran Local e de mapas. Resultados: Identificou-se predominância das maiores TMI da CHIKF no leste. Entretanto, houve distribuição heterogênea das taxas dos municípios, o que pode ter contribuído para a ausência de autocorrelação espacial da CHIKF (I=0,03; p=0,294) no I univariado. O I bivariado revelou correlação espacial positiva entre a CHIKF e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) (I=0,245; p=0,038), porém com um cluster de cidades com baixas incidências e baixo IDHM no oeste. Não houve correlação espacial entre a CHIKF e as demais variáveis analisadas: densidade demográfica, Índice de Gini, Índice de Vulnerabilidade Social e Índice de Infestação Predial de Aedes aegypti. Conclusões: Os resultados sugerem que somente
o IDHM influenciou na ocorrência da CHIKF na 1ª RSP, de forma que municípios do oeste demonstraram dependência espacial entre menores valores de IDHM e TMI. No entanto, essa correlação espacial pode ter ocorrido devido às possíveis subnotificações na área. Tais achados podem auxiliar na (re)orientação de recursos dos serviços de vigilância e assistência à saúde.
Abstract
Objective: To identify the spatial patterns of chikungunya fever (CHIKF) and the associated socioeconomic, demographic, and vector infestation factors in the 1st Health Region of Pernambuco (1st HRP). Methods: This ecological study used a spatial analysis of Mean Incidence Rates (MIR) of probable cases of CHIKF reported among residents of the 19 municipalities of the 1st HRP, in 2015–2021. The univariate and bivariate global Moran indexes (I) were estimated. From the significant associations (p<0.05), clusters were identified using the local Moran
index and maps. Results: A predominance of the largest CHIKF rates was identified in the east. However, there was a heterogeneous distribution of rates across municipalities, which may have contributed to the absence of spatial autocorrelation of CHIKF (I=0.03; p=0.294) in univariate I. The bivariate I revealed a positive spatial correlation between CHIKF and the Municipal Human Development Index (MHDI) (I=0.245; p=0.038), but with a cluster of cities with low incidences and low MHDI in the west. There was no spatial correlation between CHIKF
and the other variables analyzed: population density, Gini index, social vulnerability index, and building infestation index for Aedes aegypti. Conclusions: The results suggest that only the MHDI influenced the occurrence of CHIKF in the 1st HRP, so that municipalities in the west demonstrated spatial dependence between lower values of MHDI and MIR. However, this spatial correlation may have occurred due to possible underreporting in the area. These findings can assist in the (re)orientation of resources for surveillance and health care services.
Keywords in Portuguese
Infecções por ArbovirusAedes aegypti
Vírus Chikungunya
Análise espacial
Fatores socioeconômicos
Vigilância em saúde pública
Keywords
Arbovirus infectionsAedes aegypti
Chikungunya virus
Spatial analysis
Socioeconomic factors
Public health surveillance
Share