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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69759
UNIDADE BÁSICA AMIGA DA SAÚDE LGBT COMO EXECUTORA DE UMA POLÍTICA TRANSVERSAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Silva, Jéssica de Souza | Date Issued:
2023
Author
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: O projeto da Unidade Básica de Saúde (UBS) amiga da Saúde LGBT (com ou sem estratégia de Saúde da Família) tem como ação principal a mudança de práticas de assistência à saúde para o público LGBT na atenção básica. Essa estratégia poderá quebrar o “ (cis) ” tema que insiste em tornar invisível a existência de indivíduos que tem seus direitos à saúde infringidos a nível social e assistencial no SUS, através da educação permanente, educação em saúde e ações de vigilância em saúde. Objetivo: Apresentar a implementação do projeto “UBS Amiga da Saúde LGBT” para execução da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) na Atenção Primária à Saúde em Salvador. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, utilizando como técnica de coleta de dados a pesquisa documental, que transcorreu no estágio de gestão de serviços vinculado ao Programa Integrado de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, realizado por uma enfermeira residente dentro do Campo Temático Saúde da população LGBT (CTLGBT) na Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS Salvador) de junho a agosto de 2022. Resultados: Ampliação do acesso da população LGBT aos serviços de saúde de 27 para 31 Unidades Básicas de Saúde, com e sem saúde da família, com a estratégia UBS Amiga da Saúde LGBT implementada. Durante o ano de 2022 a implantação da estratégia UBS Amiga da Saúde LGBT foi iniciada em 10 unidades, destas 04 conseguiram alcançar os critérios para certificação Discussão: Educação permanente e educação popular em saúde com foco na população LGBT é uma grande ferramenta para de fato modificar práticas de cuidado pautadas na LGBTfobia, pesquisas enfatizam que o tema se mantém marginalizado e excluído das grandes discussões tanto na academia quanto na Atenção Primária à Saúde. Considerações finais: Se torna imprescindível entender que orientação sexual e identidade de gênero se configuram como determinantes sociais da saúde que interferem diretamente no contexto de saúde-doença dos indivíduos. Dessa forma, os serviços de saúde devem qualificar a assistência à população LGBT, onde tenham profissionais aptos a acolher de maneira efetiva e qualificada, atentando para as especificidades deste público
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