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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69797
“MEUS FILHOS NÃO SERÃO COBAIAS”: CISMAS E DISCURSOS ANTIVACINAÇÃO INFANTIL PÓS-PANDEMIA DE COVID-19
Alternative title
“My children will not be guinea pigs”: schisms and childhood anti-vaccination speeches after the COVID-19 pandemicAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Comunicação. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo investiga os processos de reconfiguração e percepção da vacinação infantil contra Covid-19 no Brasil e o cuidado da criança no pós-pandemia. Por meio da etnografia em ambientes digitais, analisamos os argumentos utilizados para questionar a vacina a partir de quatro campos (Telegram, Twitter, YouTube e Instagram). Com isso, buscamos compreender qual é a percepção dos indivíduos em relação à segurança e os riscos do imunizante, como se dá a reconfiguração da cultura da vacinação infantil no Brasil e como isso acaba reverberando em outras instâncias da vida social. Observamos que os argumentos apresentados pelos indivíduos para negar a vacina já foram utilizados em emergências sanitárias anteriores (como o HPV e a H1N1) e possuem um forte apelo por liberdade e pela manutenção dos direitos individuais, além de colocar a criança como responsabilidade da família, não cabendo esse papel ao Estado.
Abstract
This article investigates the processes of reconfiguration and perception of childhood vaccination against COVID-19 in Brazil and childcare in the post-pandemic context. Through ethnography in digital environments, we analyze the arguments used to question the vaccine across four platforms (Telegram, Twitter, YouTube, and Instagram). Thus, we seek to understand individuals’ perceptions of the safety and risks of the vaccine, how the reconfiguration of childhood vaccination culture occurs in Brazil, [and how this resonates in other instances of social life. We observe that arguments used to reject the vaccine have been employed in previous health emergencies (such as HPV and H1N1), emphasizing a strong appeal for freedom, the preservation of individual rights, and positioning the child as the family’s responsibility, excluding the State from this role.
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