Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70055
A COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM UM HOSPITAL DE EMERGÊNCIA.
Comunicar malas noticias en un hospital de urgências.
Alternative title
The communication of bad news in the emergency hospital.Comunicar malas noticias en un hospital de urgências.
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil. / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil. / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
O estudo objetivou compreender os elementos que atravessam a comunicação de más notícias no contexto da atuação médica em um hospital de emergência brasileiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, embasada na antropologia médica. A coleta de dados ocorreu em nove meses de observação participante e entrevistas com 43 médicos. A análise êmica foi guiada pelo modelo dos signos, significados e ações. Da análise dos dados emergiram duas categorias: os gargalos na comunicação de más notícias relativos à interação com as próprias emoções e com as do familiar; o insuficiente preparo acadêmico na abordagem da morte e da impossibilidade de cura, com reflexos na prática profissional. As dificuldades em comunicar más notícias na emergência persistem, a lacuna na formação repercute na prática profissional e os profissionais sentem-se despreparados. As dificuldades não são apenas técnicas, didáticas ou teóricas. As comunicações de más notícias também são atravessadas por um conhecimento tácito, vivencial, relacional, emocional, sociocultural, humano, ético e reflexivo.
Abstract
The scope of this study was to understand the elements involved in the communication of bad news in the context of medical practice in a Brazilian emergency hospital. It consisted of qualitative research, based on medical anthropology. Data collection was gathered over nine months of participant observation and interviews with 43 physicians. The emic analysis was based on the model of signs, meanings and actions. Two categories emerged from the analysis of the data: bottlenecks in communicating bad news relating to interaction one’s own emotions and those of the family member; insufficient academic preparation in addressing death and the impossibility of a cure, with repercussions on professional practice. The difficulties in communicating bad news in the emergency hospital persist and the omission in training has repercussions on professional practice, and the professionals continue to feel ill-prepared. The difficulties are not only technical, didactic or theoretical. Communicating bad news is also permeated by tacit, experiential, relational, emotional, socio-cultural, human, ethical and reflective knowledge.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este estudio tuvo como objetivo comprender los elementos que permean la comunicación de malas noticias en el contexto del trabajo médico en un hospital de emergencia brasileño. Se trata de una investigación cualitativa, basada en la antropología médica. La recopilación de datos se llevó a cabo durante nueve meses de observación participante y entrevistas con 43 médicos. El análisis émico se guió por el modelo de signos, significados y acciones. Del análisis de datos surgieron dos categorías: obstáculos en la comunicación de malas noticias relacionadas con la interacción con las propias emociones y las de los familiares; insuficiente preparación académica ante el acercamiento a la muerte y la imposibilidad de curación, con consecuencias en el ejercicio profesional. Persisten las dificultades para comunicar malas noticias en situaciones de emergencia, la brecha de formación repercute en la práctica profesional y los profesionales se sienten desprevenidos. Las dificultades no son sólo técnicas, didácticas o teóricas. Las comunicaciones de malas noticias también están impregnadas de conocimientos tácitos, experienciales, relacionales, emocionales, socioculturales, humanos, éticos y reflexivos.
Share