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OS AGENTES DA PRODUÇÃO DO DISCURSO EXPOSITIVO: O CASO DO MUSEU DE ZOOLOGIA DA USP
Alternative title
The Production Agents of the Expositive Discourse: The Case of USP's Zoology MuseumAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Faculdade de Educação da USP. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Faculdade de Educação da USP. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo discute o processo de produção da exposição do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, explicitando os agentes, discursos e domínios que definiram o que foi selecionado e como isso ocorreu durante a composição da narrativa expositiva. Também apresenta as disputas e as relações de poder envolvidas no processo de elaboração e concepção da exposição. Para tal utilizamos o aporte teórico advindo dos trabalhos de Basil Bernstein, mais precisamente dos conceitos de dispositivo pedagógico e recontextualização elaborados pelo autor. Buscou-se discutir como ocorreu os processos de recontextualização que aconteceram na elaboração da exposição e os agentes e agências que compuseram o campo recontextualizador pedagógico do museu. A produção de dados se deu principalmente a partir de entrevistas com participantes do processo de elaboração e execução da exposição, análise de dados documentais e observação e descrição da exposição. Observou-se que diferentes atores e instâncias da instituição tiveram um papel significativo na composição do discurso expositivo, contudo nem todas tiveram o mesmo poder nesse processo. A relevância dos campos do conhecimento sobre biodiversidade e da comunicação tiveram maior legitimação do que o campo educacional, revelando que a formulação de uma exposição se constitui como um território de disputas.
Abstract
This article discusses the production process of an exhibition that took place at the University of São Paulo’s Museum of Zoology, describing agents, discourse and domains that defined what was selected and how this could be identified during the exhibition’s narrative composition. It also details the conflicts and power throughout the planning and development of the exhibition. In order to do this, we drew on the theoretical contributions of Basil Bernstein’s writings, including the author’s concepts of recontextualization and pedagogical device. The purpose of the discussion was to explore the agents and organizations that made up the field of pedagogic recontextualization at the museum and to analyze how recontextualization processes occurred during the development of the exhibition. The primary sources of data creation were observation and description of the exhibition, analysis of documentary data, and
interviews with participants in the development and execution of the exhibition. Different actors and instances inside the institution were found to play an important part in the composition of the expositive discourse, although not all possessed the same power in this process. The importance of biodiversity and communication knowledge obtained more legitimacy than the educational sphere, demonstrating that the formation of an exhibition is shown to be a contested ground.
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