Author | Miasato, Felipe Akira | |
Author | Souza, Edinilsa Ramos de | |
Author | Silveira, Liane Maria Braga da | |
Access date | 2025-05-18T01:30:03Z | |
Available date | 2025-05-18T01:30:03Z | |
Document date | 2024 | |
Citation | MIASATO, Felipe Akira; SOUZA, Edinilsa Ramos de; SILVEIRA, Liane Maria Braga da. "A raça de amanhã": racismo e eugenia na profissionalização da enfermagem brasileira. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 22, p. 1-15, 2024. | en_US |
ISSN | 1678-1007 | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70463 | |
Description | Trabalho, Educação e Saúde é uma revista científica editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz. Destina-se à publicação, com periodicidade quadrimestral, de debates, análises e investigações, de caráter teórico ou aplicado, sobre temas relacionados à educação no campo da saúde. A formação e a qualificação profissional e o processo de trabalho na saúde constituem temáticas centrais à revista. Neste sentido, busca atuar na consolidação da Educação como uma área de conhecimento no campo da saúde, além de contribuir para qualificar as práticas educativas específicas desse campo. Lançada em março de 2003, desde 2021 a revista adota a publicação contínua com um volume anual, sem fascículos. O autor deste artigo não possui vínculo com a Fiocruz. | en_US |
Abstract in Portuguese | Este artigo apresenta resultados de uma etnografia documental, cujo objeto de pesquisa foi a profissionalização da enfermagem no Brasil. Com base em documentos primários, datados entre 1925 e 1931, objetivou-se analisar e discutir as formas pelas quais os discursos construídos acerca da nova profissão e da nova profissional sustentaram-se com importante influência do movimento eugenista. Esses discursos, que constituíram violências estruturais, produzidos de um lugar embranquecido de poder, buscavam construir a imagem socialmente aceita de uma profissão que rompera com seus vínculos coloniais do cuidado, praticado no país majoritariamente por mulheres negras. Desde a perspectiva antropológica e interseccional, procurou-se contribuir para contranarrativas capazes de questionar aquela hegemônica que perpassa a construção da profissão no país. | en_US |
Language | por | en_US |
Publisher | Fiocruz/EPSJV | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Racismo | en_US |
Subject in Portuguese | Eugenia | en_US |
Subject in Portuguese | Enfermagem | en_US |
Title | "A raça de amanhã": racismo e eugenia na profissionalização da enfermagem brasileira | en_US |
Alternative title | “The race of tomorrow”: racism and eugenics in the professionalization of Brazilian nursing | en_US |
Alternative title | “La raza del mañana”: racismo y eugenesia en la profesionalización de la enfermería brasileña | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.1590/1981-7746-ojs2901 | |
Abstract | This article presents the results of a documentary ethnography, whose research object was the
professionalization of nursing in Brazil. Based on primary documents dated between 1925 and 1931,
the objective was to analyze and discuss how the discourses built about the new profession and the new
profession were supported by an important influence of the eugenicist movement. These discourses,
which constituted structural violence, produced from a whitened place of power, sought to build the
socially accepted image of a profession that had broken with its colonial bonds of care, practiced in the
country mostly by black women. From the anthropological and intersectional perspective, we sought to
contribute to counter-narratives capable of questioning that hegemonic that permeates the construction
of the profession in the country. | en_US |
xmlui.metadata.dc.description.abstractes | Este artículo presenta los resultados de una etnografía documental cuyo objeto de investigación fue la
profesionalización de la enfermería en Brasil. A partir de documentos primarios de entre 1925 y 1931,
el objetivo fue analizar y discutir las formas en que los discursos construidos sobre la nueva profesión y
sobre la nueva profesional se sustentaron con una importante influencia del movimiento eugenésico.
Estos discursos, constitutivos de violencia estructural, producidos desde un lugar blanqueado de poder,
buscaban construir la imagen socialmente aceptada de una profesión que había roto con sus lazos coloniales
de cuidado, ejercida en el país mayoritariamente por mujeres negras. Desde una perspectiva antropológica
e interseccional, buscamos contribuir a contra narrativas capaces de cuestionar la hegemónica que permea
la construcción de la profesión en el país. | en_US |
Affilliation | Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | Racism | en_US |
Subject | Eugenics | en_US |
Subject | Nursing | en_US |
Subject in Spanish | Racismo | en_US |
Subject in Spanish | Eugenesia | en_US |
Subject in Spanish | Enfermería | en_US |
DeCS | Racismo | en_US |
DeCS | Eugenia | en_US |
DeCS | Enfermagem | en_US |