Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70463
"A RAÇA DE AMANHÃ": RACISMO E EUGENIA NA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ENFERMAGEM BRASILEIRA
“La raza del mañana”: racismo y eugenesia en la profesionalización de la enfermería brasileña
Alternative title
“The race of tomorrow”: racism and eugenics in the professionalization of Brazilian nursing“La raza del mañana”: racismo y eugenesia en la profesionalización de la enfermería brasileña
Affilliation
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo apresenta resultados de uma etnografia documental, cujo objeto de pesquisa foi a profissionalização da enfermagem no Brasil. Com base em documentos primários, datados entre 1925 e 1931, objetivou-se analisar e discutir as formas pelas quais os discursos construídos acerca da nova profissão e da nova profissional sustentaram-se com importante influência do movimento eugenista. Esses discursos, que constituíram violências estruturais, produzidos de um lugar embranquecido de poder, buscavam construir a imagem socialmente aceita de uma profissão que rompera com seus vínculos coloniais do cuidado, praticado no país majoritariamente por mulheres negras. Desde a perspectiva antropológica e interseccional, procurou-se contribuir para contranarrativas capazes de questionar aquela hegemônica que perpassa a construção da profissão no país.
Abstract
This article presents the results of a documentary ethnography, whose research object was the
professionalization of nursing in Brazil. Based on primary documents dated between 1925 and 1931,
the objective was to analyze and discuss how the discourses built about the new profession and the new
profession were supported by an important influence of the eugenicist movement. These discourses,
which constituted structural violence, produced from a whitened place of power, sought to build the
socially accepted image of a profession that had broken with its colonial bonds of care, practiced in the
country mostly by black women. From the anthropological and intersectional perspective, we sought to
contribute to counter-narratives capable of questioning that hegemonic that permeates the construction
of the profession in the country.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este artículo presenta los resultados de una etnografía documental cuyo objeto de investigación fue la
profesionalización de la enfermería en Brasil. A partir de documentos primarios de entre 1925 y 1931,
el objetivo fue analizar y discutir las formas en que los discursos construidos sobre la nueva profesión y
sobre la nueva profesional se sustentaron con una importante influencia del movimiento eugenésico.
Estos discursos, constitutivos de violencia estructural, producidos desde un lugar blanqueado de poder,
buscaban construir la imagen socialmente aceptada de una profesión que había roto con sus lazos coloniales
de cuidado, ejercida en el país mayoritariamente por mujeres negras. Desde una perspectiva antropológica
e interseccional, buscamos contribuir a contra narrativas capaces de cuestionar la hegemónica que permea
la construcción de la profesión en el país.
Share