Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70468
A INVISIBILIDADE DAS PESSOAS LGBT NO ACESSO À SAÚDE
La invisibilidad de las personas LGBT en el acceso a la salud
Minorias Sexuais e de Gênero
Acessibilidade aos Serviços de Saúde
Violência
Política Pública
Alternative title
The invisibility of LGBT people in access to healthcareLa invisibilidad de las personas LGBT en el acceso a la salud
Author
Affilliation
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade do Planalto Catarinense. Lages, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade do Planalto Catarinense. Lages, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo pretende problematizar a questão da invisibilidade de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) e suas consequências no acesso e nas demandas em saúde dessas pessoas, tendo como pressuposto as necessidades e os problemas percebidos no movimento social que compõe os principais grupos que formam o Fórum Diversidade da Grande Florianópolis. Trata-se de uma investigação qualitativa que utilizou observação participante e entrevista. Foram realizadas nove entrevistas com lideranças do movimento LGBT da cidade de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Como resultado, observou-se que as oportunidades de acesso da população ficaram circunscritas por práticas profissionais excludentes e reprodutoras de violências, baseadas em atos de discriminação social. Muitas vezes, a exposição de sexualidades e identidades de gênero não-heteronormativas podiam agravar a vulnerabilidade das pessoas. O Sistema Único de Saúde mostrou-se atravessado por constantes práticas heteronormativas que desconsideravam as vivências das diferentes sexualidades existentes entre as pessoas. Devido a isso, a população LGBT mostrou-se resistente a buscar os serviços de saúde, por considerar esses espaços como lugares em que sofrem preconceito e discriminação.
Abstract
This article aims to problematize the issue of the invisibility of lesbians, gays, bisexuals, and transsexuals
(LGBT) and its consequences on the access and health demands of these people, based on the needs
and problems perceived in the social movement that makes up the main groups that form the Diversity
Forum of Greater Florianopolis. This is a qualitative investigation that uses participant observation
and interviews. Nine interviews were conducted with leaders of the LGBT movement in Florianopolis
city, Santa Catarina, Brazil. As a result, it was observed that the population’s access opportunities were
circumscribed by exclusionary and violence-producing professional practices based on acts of social
discrimination. Often, exposure to non-heteronormative sexualities and gender identities could aggravate
people’s vulnerability. The Unified Health System was crossed by constant heteronormative practices that
disregarded the experiences of different sexualities among people. Due to this, the LGBT population was
resistant to seeking health services, considering these spaces as places where they suffer prejudice and
discrimination.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este artículo pretende problematizar la temática de la invisibilidad de lesbianas, gays, bisexuales y
transexuales (LGBT) y sus consecuencias en el acceso y demanda de atención a la salud de estas personas,
a partir de las necesidades y problemas percibidos por el movimiento social que integra los principales
grupos que componen el Foro de la Diversidad de la Gran Florianópolis. Se trata de una investigación
cualitativa que utilizó la observación participante y entrevistas. Se realizaron nueve entrevistas a líderes del
movimiento LGBT de la ciudad de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Como resultado, se observó que
las oportunidades de acceso de la población estaban circunscritas por prácticas profesionales excluyentes
y reproductoras de violencia, basadas en actos de discriminación social. A menudo, la exposición
de sexualidades e identidades de género no heteronormativas podía agravar la vulnerabilidad de las
personas. El Sistema Único de Salud se mostró traspasado por constantes prácticas heteronormativas
que despreciaban las vivencias de las personas con sexualidades diferentes. Como resultado, la población
LGBT se resistía a acudir a los servicios de salud por considerar que estos espacios eran lugares donde
sufrían prejuicios y discriminación.
DeCS
SaúdeMinorias Sexuais e de Gênero
Acessibilidade aos Serviços de Saúde
Violência
Política Pública
Share