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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/709
CONDIÇÃO DE VIDA E MORTALIDADE INFANTIL: DIFERENCIAIS INTRA-URBANOS NO RECIFE, PERNAMBUCO, BRASIL
Indicadores Sociais
Condição de Vida
Indicadores de Saúde
Alternative title
Living conditions and infant mortality: intra-urban differentials in Recife, Pernambuco State, BrazilAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Com o objetivo de caracterizar a mortalidade infantil do Recife, analisando desigualdades no risco de morte e sua relação com a condição de vida da população, realizou-se um estudo ecológico, de base censitária. Os dados sobre os 770 óbitos infantis e 27.965 nascidos vivos, referentes a 1995, foram obtidos em Declarações de Óbito e de Nascido Vivo. Indicadores provenientes do Censo Demográfico de 1991, sobre abastecimento de água, instalação sanitária, coleta de lixo, analfabetismo, anos de estudo, renda e densidade intradormitório, constituíram, por meio de análise fatorial, um indicador sintético da condição de vida de cada bairro. Com base nesse indicador, os bairros foram agrupados, segundo a técnica cluster, em quatro estratos. No estrato de melhor condição de vida, os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal foram 23,94; 17,66 e 6,28 por mil nascidos vivos, respectivamente; e no de pior: 32,04; 20,24 e 11,80. De modo geral, detectou-se uma relação inversa entre a condição de vida dos estratos e a magnitude da mortalidade infantil por grupo etário e causa básica, revelando desigualdades ocultas nos indicadores médios da cidade.
Abstract
The objective of this study was to show infant mortality differentials in different areas
of Recife, analyzing the relationship between living conditions and mortality risk. An ecological
study design compared infant mortality coefficients in 1995 with living conditions indicators
obtained from the 1991 National Demographic Census. Information on the 770 infant deaths
and 27,965 live births were collected from death and birth certificates. Information on water
supply, sanitation, garbage collection, literacy, schooling, income, and overcrowding were used
to establish a compound indicator for living conditions, constructed through factor analysis.
The neighborhoods were then ordered according to the level of living conditions and grouped in
4 clusters, through hierarchical cluster analysis. Infant, neonatal, and post-neonatal mortality
coefficients were 23.94, 17.66, and 6.28, respectively, for cluster I; and 32.04, 20.24, and 11.80 for
cluster IV. In general, an inverse relationship was found between infant mortality and living
conditions in clusters from Recife, revealing inequalities that are disguised when coefficients are
expressed as averages for the entire city.
Keywords in Portuguese
Mortalidade InfantilIndicadores Sociais
Condição de Vida
Indicadores de Saúde
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