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CONSUMO DE MEDICAMENTOS POR TRABALHADORES DE HOSPITAL
Alternative title
Use of medication among hospital workersAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Laboratório de Epidemiologia e Antropologia Médica. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Núcleo de Assistência Farmacêutica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Núcleo de Assistência Farmacêutica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Núcleo de Assistência Farmacêutica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Núcleo de Assistência Farmacêutica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Medicamentos são um componente essencial da terapêutica, no entanto, informações sobre seu consumo em população trabalhadora são escassas. Para estimar a prevalência, caracterizar o perfil daqueles consumidos e avaliar os fatores associados ao seu uso em trabalhadores foi realizado estudo seccional de dados da linha de base da Coorte "PROSEC" (n=417). A prevalência de consumo de pelo menos um medicamento foi de 72,4%, destacando-se fármacos com ação no sistema nervoso (25,4%), especialmente analgésicos (17,8%). Fatores associados ao uso de qualquer número de medicamentos (p<0,05) foram sexo, número de condições diagnosticadas por médico e problema de saúde nos quinze dias anteriores à entrevista. A renda esteve significativamente associada ao consumo de um medicamento ao passo que autoavaliação de saúde apresentou associação independente com o consumo de dois ou mais produtos. A alta prevalência de uso de medicamentos nesta população, particularmente de analgésicos, requer atenção, pois muitos usuários costumam desconhecer ou relegar o fato de que tais fármacos não são isentos de risco. Mulheres e indivíduos em pior estado de saúde constituem os principais candidatos a programas de intervenção visando o uso adequado de produtos farmacêuticos.
Abstract
Although medication is acknowledged as a key element in treating health problems, there is little information available on the use of medication by hospital workers. To estimate the prevalence and describe the patterns of medication consumption by hospital workers and to identify the factors associated with such consumption in this population, data from the "PROSEC" baseline cohort were analyzed (n=417). The prevalence of overall medication consumption was 72.4%, most of which was for nervous complaints (25.4%), especially analgesics (17.8%). Use of any amount of medication was independently associated with gender, number of medically diagnosed conditions and health problem in the two weeks prior to the interview. Use of a drug was significantly associated with income whereas self-diagnosed health problems were independently related with the use of two or more pharmaceutical products. The high prevalence of medication usage in this population, with analgesics being the most consumed medication, should be seen as a cause for concern, since many consumers are unaware that these products are not exempt from risk. Women and individuals in poor health are the main candidates for intervention programs in order to promote adequate and proper use of these pharmaceutical products.
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