Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8648
MOBILIDADE SOCIAL INTERGERACIONAL E SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DO SURVEY "PESQUISA DIMENSÕES SOCIAIS DAS DESIGUALDADES (PDSD)", 2008
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Embora a maioria dos estudos apresente
a saúde como resultante da inserção social dos in-
divíduos, ela pode ser um fator determinante das
oportunidades sociais alcançadas, principalmente
no que diz respeito às chances de mobilidade soci-
al. O objetivo do artigo é conhecer a magnitude
das associações simultâneas que as condições soci-
odemográficas, de saúde e de qualidade de vida (SF-
36) exercem nas chances de mobilidade intergera-
cional de uma amostra probabilística de domicíli-
os no Brasil em 2008. A mobilidade foi determina-
da pela transição entre grupos ocupacionais defi-
nidos através da escala de Ganzeboom. Variáveis
sociodemográficas, de saúde e de qualidade de vida
foram associadas às chances de mobilidade inter-
geracional ascendente através de regressão logísti-
ca. O aumento da escolaridade foi o principal de-
terminante das chances de mobilidade. Mulheres e
jovens ascenderam mais intergeracionalmente. Foi
observada associação positiva entre autoavalia-
ção de saúde, escores de saúde física e mobilidade
ascendente. A mobilidade social firmou-se como
um evento multideterminado. A saúde física e a
percebida se colocaram como recursos capazes de
influírem nas transições sociais
Abstract
Although most studies consider health
to be the result of social and economic insertion of
the individuals, health may be considered a deter-
mining factor of the social opportunities achieved,
especially with respect to chances of social mobil-
ity. The scope of this article is to understand the
magnitude of the concurrent associations that so-
ciodemographic, health and quality of life condi-
tions (SF-36) exercise on chances of intergenera-
tional social mobility on a probability sample of
Brazilian homes in 2008. Social mobility was de-
termined by the transition between occupational
groups, which were defined using the Ganzeboom
scale. Sociodemographic, health and quality of life
features were associated with upward social mo-
bility through logistic regression. A high level of
schooling was the main determinant of chances of
intergenerational social mobility. Women and
youngsters ascended more intergenerationally. A
positive association was observed between self as-
sessment of health, physical health scores and up-
ward mobility. Social mobility has become estab-
lished as a multideterminate event. Physical health
and perceived health were capable of influencing
social transitions
Share