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“PERDEU A VEIA” – SIGNIFICADOS DA PRÁTICA DA TERAPIA INTRAVENOSA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Alternative title
The vein is missed” - meanings of intravenous therapy practice in neonatal intensive care unitAffilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Enfermagem Anna Nery. Departamento de Enfermagem Materno-Infantil. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A terapia intravenosa (TIV) destaca-se
entre as tecnologias imprescindíveis para garantir
a sobrevivência dos recém-nascidos de risco. Con-tudo, é fonte de dor, estresse e complicações graves.
O objeto de estudo foram os significados da prática
da terapia intravenosa na unidade de terapia in-tensiva neonatal (UTIN), mais especificamente:
analisar os significados atribuídos à prática da TIV
pela equipe e discutir como esses significados refle-tem no cuidado do recém-nascido. Trata-se de um
estudo de caso etnográfico com referencial teórico
da antropologia cultural, realizado em uma UTIN
pública do município do Rio de Janeiro. Os sujei-tos foram nove enfermeiros, quatro médicos, três
técnicos e quatro auxiliares de enfermagem. Os
dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação participante. A análise
qualitativa das entrevistas foi realizada utilizan-do-se o método da interpretação dos sentidos. Os
significados, quando entrelaçados na “teia cultu-ral”, revelaram que a prática da TIV é reduzida a
técnicas de punção venosa periférica, acarretando
sérios agravos para os recém-nascidos e desgaste
emocional para a equipe e a família. A ressignifi-cação da prática da terapia intravenosa será pos-sível a partir da reflexão crítica dos padrões cultu-rais nos quais ela se estrutura.
Abstract
Intravenous Therapy (IVT) is an im-portant item among the necessary technologies for
the survival of high-risk new-born babies. How-ever, it is also a source of pain, stress and risk of
serious complications. This article aims to assess
the meanings of IVT as ascribed by care teams and
to discuss the reflection of such meanings on the
attention to new-born babies. The article, with a
theoretical referential in Cultural Anthropology,
presents an ethnographic case study carried out in
a Neonatal Intensive Care Unit of municipal ad-ministration in Rio de Janeiro. Subjects were nine
nurses, four doctors, and three nurse assistants.
Data collection was carried out with a semi-struc-tured interview and participative observation.
The qualitative analysis was performed using
the method of interpretation of the senses. Mean-ings, interweaved with the cultural network,
showed that IVT practice is often reduced to pe-ripheral puncture techniques, bringing on a series
of complications for high risk new-born babies
and intense emotional waste for the professional
team and the family. Re-signification of IVT prac-tice will only be possible with a critical analysis of
the cultural patterns it is now based on.
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