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OS HOMENS NÃO VÊM! AUSÊNCIA E/OU INVISIBILIDADE MASCULINA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Alternative title
Men don’t come! Absence and/or invisibility in primary healthcare servicesAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. Sao Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Preventiva. Sao Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
O artigo se debruça na discussão da au-sência e/ou invisibilidade masculina nos serviços
de atenção primária, com consequente ausência
da inclusão dos homens nos cuidados preventi-vos. A grade analítica está fundamentada na lite-ratura que discute cuidados em saúde e masculi-nidade. O método deste estudo se baseia em uma
análise qualitativa do material empírico advindo
dos depoimentos, na forma de entrevistas indivi-duais semi-estruturadas, de vinte profissionais, e
do material de dois grupos focais com doze traba-lhadoras de nível médio de enfermagem de dois
serviços de saúde em atenção primária do muni-cípio do Rio de Janeiro (RJ). Os dados da pesquisa
apontam para duas dimensões dignas de atenção:
a estrutural e a simbólica. A estrutural revela pou-co investimento na organização do serviço numa
perspectiva de gênero, reforçando o senso comum
de que os homens não são usuários da atenção
primária. A simbólica diz respeito à não conside-ração de temas do universo masculino, como a
dificuldade que homens têm em se desnudar para
o profissional, demandando uma privacidade no
atendimento. Trabalhar nessas questões pode pos-sibilitar a transformação das práticas que tor-nam os homens invisíveis nos programas de saú-de de atenção primária, afastando-os da condição
de cuidadores de si e dos outros.
Abstract
This article deals with the masculine
absence and/or invisibility in primary health-care services and the consequent exclusion of men
of the preventive care. The analytical frame is
based on the literature that discusses care related
to health and masculinity. Methodologically the
study uses qualitative analysis of the empirical
data (reports) gathered by semi-structured indi-vidual interviews of 20 professionals and by two
focus groups with 12 workers of the nursing assis-tants staff of two primary healthcare services of
the city of Rio de Janeiro (RJ). Results point out
two significant dimensions: the structural and
the symbolic one. The structural dimension re-veals low investment in the services’ organiza-tion related to gender perspective approach, rein-forcing the common sense that men are not pri-mary healthcare users. The symbolic dimension
shows the non consideration of the masculine
universe themes as the difficulty men have in re-vealing themselves to the professional, demand-ing a special privacy for attendance. Dealing with
these questions enhance the possibility of chang-ing practices that are making men invisible to
the primary healthcare programs and taking them
apart of the self care condition as well as the con-dition of carriers of others.
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