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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9648
O PAPEL DO ÓXIDO NÍTRICO NA PATOGÊNESE DA LEPTOSPIROSE EXPERIMENTAL EM HAMSTERS E CAMUNDONGOS
Santos, Cleiton Silva | Date Issued:
2014
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Abstract in Portuguese
A patogênese da leptospirose é pouco compreendida e os estudos com
enfoque na resposta inflamatória sistêmica ou local são escassos, em especial no
que se refere ao papel do óxido nítrico (NO) e da enzima óxido nítrico sintase
induzível (iNOS). Dados de ensaios em culturas de células renais sugerem um
papel importante da liberação de mediadores inflamatórios, tais como NO, na
resposta às leptospiras e consequente nefrite intersticial. A transposição destes
achados para o modelo in vivo foi pouco explorada. Por outro lado, estudos em
humanos sugerem que a liberação sistêmica de NO correlaciona-se com a
gravidade da doença renal e, portanto, pode ser um potencial alvo para terapia
adjuvante à antibioticoterapia. O presente trabalho estudou a correlação da iNOS
com distúrbios hidroeletrolíticos na patogênese da leptospirose. No modelo
experimental de hamsters, avaliamos a associação da inibição dos efeitos do NO,
através da terapia combinada de antibioticoterapia padrão e azul de metileno, com
distúrbios eletrolíticos, alterações histopatológicas em hamsters e sobrevida.
Nenhum benefício da terapia adjuvante com azul de metileno foi demonstrado. No
modelo de camundongos transgênicos, investigamos o efeito da ausência do gene
da iNOS na nefrite intersticial e na quantidade de bactérias observadas nos tecidos.
A ausência do gene iNOS esteve associado a menor frequência de nefrite
intersticial grave. Maiores estudos são necessários para investigar a função da
inibição da produção de NO na patogenia da doença e da nefrite associada a
leptospirose.
Abstract
The pathogenesis of leptospirosis is poorly understood, and there are few studies
fusing on the systemic or local inflammatory responses, especially referring to the role
of nitric oxide (NO) and the enzyme inducible nitric oxide synthase (iNOS). Data from
in vitro studies suggest an important role of inflammatory mediators, such as NO, in
the response to leptospires in the development of interstitial nephritis. The
transposition of these findings to an in vivo model was little explored. However, studies
in humans suggest that systemic liberation of NO is correlated with severity of renal
disease and therefore can be potential target to adjuvant therapy along with antibiotic
therapy. The present work evaluated the correlation of iNOS with the pathogenesis of
leptospirosis. In the experimental hamster model, we evaluated the effect of inhibiting
downstream effects of NO on electrolytic disorders, histopathological changes and
survival. No benefit of methylene blue treatment could be observed when compared to
antibiotic (ampicillin) therapy only. In the mouse transgenic model, we investigated the
effect of the absence of the Inos gene in interstitial nephritis and in the bacterial burden
in target tissues. The absence of a functional iNOS gene was associated with lower
frequency of severe interstitial nephritis.
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