RADIS: Comunicação e Saúde, número 156, setembro

Abstract

O texto aborda as preocupações de acadêmicos, ativistas da saúde coletiva e movimentos sociais em relação a retrocessos que ameaçam direitos e o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Destaca propostas conservadoras, como a Agenda Brasil apresentada pelo presidente do Senado, que enfrentaram críticas por serem consideradas mais regressivas do que as discutidas no Congresso. Menciona reações negativas de ex-ministros da Saúde a sugestões de cobrança de procedimentos do SUS aos usuários com base na renda. Uma campanha contra a proposta teve ampla repercussão, resultando na retirada do texto original, mas a ameaça persiste. O texto também aborda a subfinanciamento do SUS devido à baixa destinação de recursos públicos. Além disso, destaca ataques à saúde, direitos da população, economia popular e sustentabilidade ambiental presentes em propostas conservadoras. O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) expressa esperança na resistência e ação coletiva. Por fim, menciona a greve na Fiocruz e ressalta a importância de manter atividades essenciais para a saúde da população, mesmo em meio a um contexto desafiador.