Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2778
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2412]
- IFF - Artigos de Periódicos [1300]
Metadata
Show full item recordA Moralidade da transexualidade: aspectos bioéticos e jurídicos
THE MORALITY OF TRANSSEXUALITY: BIOETHICAL AND JURIDICAL ASPECTS
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Programa de Pós-graduação lato-sensu em Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Programa de Pós-graduação lato-sensu em Bioética e Ética Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
À luz da bioética, analisamos neste artigo algumas questões morais e jurídicas relacionadas ao chamado “fenômeno
da transexualidade”, em especial, a proposta terapêutica do chamado Processo Transexualizador (PrTr) -
conjunto de procedimentos médicos para a redesignação sexual da pessoa transexual. Sobretudo, investigamos
se o PrTr – política pública de saúde que visa a reduzir o sofrimento psíquico e físico da pessoa transexual - pode
verdadeiramente contribuir para a reversão de sua discriminação e exclusão social. Não obstante os bons resultados
sob o ponto de vista médico que aquela transformação física representa, concluímos por sua inadequação
bioética, uma vez que a autonomia da pessoa transexual em fazer, ou não, a cirurgia de transgenitalização nem
sempre é juridicamente respeitada, e a sua condição transexual implica em cerceamento de seus direitos, como é
o caso da não automática troca de nome e de sexo (requalificação civil), indispensável para seu bem estar psíquico
e social.
Abstract
In the light of Bioethics, we analyze in this article some moral and judicial matters related to the so-called “phenomenon
of transsexuality”. Our focus is the “Processo Transexualizador” (PrTr) – trans-sexualizing process -, a set
of medical procedures designed by Brazilian Ministry of Health as a therapeutic measure fit to transsexual persons
wishing to undergo a sex change. Though the PrTr may well produce good results through a medical perspective –
regarding the transformation of a male body into a female one – the social effects of this very same transformation
might be quite perverse to the transsexual persons. We hereby sustain that the PrTr is bioethically inadequate for
the transsexual person when his/her autonomy to undergo (or not) the transgenitalization surgery is not being respected;
when the fruition of their rights is being restricted for the very fact that they are transsexuals, and when no
sex and/or name change in their birth certificates are granted.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
A la luz de la Bioética, analizamos en este artículo algunas cuestiones morales y judiciales relacionadas al llamado
“fenómeno de la transexualidad”. Nuestro foco es el “Proceso Transexualizador” (PrTr), un conjunto de procedimientos
médicos que, como propuesta terapéutica, conducen a la cirugía de cambio de sexo de la persona transexual.
Investigamos si este procedimiento – una política pública en salud que intenta disminuir el sufrimiento psíquico
y físico de la persona transexual – puede contribuir para la reversión de su discriminación y exclusión social.
Aunque el PrTr pueda producir buenos resultados desde la perspectiva médica – con respecto a la transformación
de un cuerpo masculino en uno femenino – concluimos que el PrTr es bioéticamente inadecuado pues no se asegura
el respeto a su autonomía en decidir hacer, o no, la cirugía, y su condición transexual resulta en la limitación
de sus derechos cuando ningún cambio de sexo y/o nombre en sus certificados de nacimiento le es otorgado.
Share