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FATORES ASSOCIADOS À BUSCA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PARA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA: DADOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (PNS, 2013)
Ações de prevenção secundária
Ações de prevenção terciária
Promoção da saúde
Estratégia de Saúde da Família
Afiliação
Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resumo
As orientações do novo modelo de atenção à saúde valorizam ações preventivas, apesar do modelo curativo ainda ser vigente nas ações em saúde e hábitos da população. Os indivíduos tendem a valorizar ações de prevenção secundária e terciária, em detrimento da prevenção primária. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) procura incentivar a prevenção primária e promoção de saúde em suas ações. Verificar fatores associados à busca dos serviços de saúde para ações de prevenção secundária e terciária entre características sócio-demográficas e relacionados a possuir planos de saúde e ser adscrito na ESF. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2013). A amostra foi composta por indivíduos que relataram procura por algum serviço de saúde nos últimos 15 dias. Para análise, o serviço utilizado foi classificado em “prevenção secundária/terciária” ou “prevenção primária/promoção de saúde”, de acordo o atendimento relatado pelo indivíduo. As variáveis explicativas foram sexo, faixa etária, raça, viver com companheiro, escolaridade, ter plano de saúde e domicílio cadastrado na ESF, considerando o tempo de cadastro. As associações foram verificadas pelas razões de prevalência (RP) obtidas pelo modelo de Poisson, considerando α = 0,05 e a complexidade do plano amostral. A amostra foi composta por 32.377 indivíduos que buscaram o serviço de saúde, sendo 28.187 (87,06%) para prevenção secundária/terciária” e 4.189 (12,94%) “prevenção primária/promoção de saúde”. O sexo feminino foi associado à menor probabilidade de busca por “prevenção terciária/secundária” (RP=0,91 IC95%0,89-0,94), já maiores probabilidades de busca por tais ações foram associadas à faixa etária mais elevada (RP=1,10 IC95%1,06-1,15), não viver com companheiro (RP=1,04 IC95%1,02-1,07) e não ter plano de saúde (RP=1,04 IC95%1,01-1,08). Ser adscrito à ESF há menos de 1 ano (RP=0,98 IC95%0,93-1,04) ou a mais de 1 ano (RP=1,00 IC95%0,97-1,03) não apresentou associação. Mesmo com os esforços e com o reconhecimento da importância da prevenção primária e promoção de saúde, a maioria dos indivíduos ainda busca os serviços de saúde para ações de prevenção secundária ou terciária. A ESF, neste cenário, não parece atuar de forma predominantemente preventiva, prejudicando objetivos importantes e resolutividade de suas ações.
Palavras-chave
Novo modelo de atenção à saúdeAções de prevenção secundária
Ações de prevenção terciária
Promoção da saúde
Estratégia de Saúde da Família
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