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Sustainable Development Goals
05 Igualdade de gêneroCollections
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TRANSEXUALIDADE E PATOLOGIZAÇÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE TRANSEXUALIDADE NO CAMPO DA SAÚDE
Patologização
Produção científica
Biblioteca Virtual em Saúde
BVS
Revisões de literatura
Descritores
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
As discussões sobre transexualidade se intensificaram entre as ciências sociais e humanas, gerando um desvio do centro da produção de discursos sobre o tema, historicamente localizado no saber-poder médico e das ciências psi, para outras áreas, além das produções em primeira pessoa. Essa mudança tensionou o campo e gerou discussões sobre a necessidade de despatologização da transexualidade. Analisar a produção científica em saúde sobre transexualidade, entre 2012 e 2015 da BVS, levantar quais são as áreas de produção desse conhecimento, se opta por patologizar a transexualidade e se faz uso da termo transexualidade ou transexualismo. Foi realizada uma revisão da literatura científica em saúde sobre a transexualidade e patologização, utilizando a base de dados BVS. As buscas foram feitas utilizando os descritores transexualismo (descritor oficial da BVS para transexualidade) e patologização, e foram selecionados os artigos publicados entre 2013 e 2015 em português. Os artigos foram categorizados segundo a sua área de produção (ciências sociais, medicina, psicologia...), se utilizavam a terminologia transexualismo ou transexualidade para se referir à transexualidade e se patologizavam ou não essa condição. As áreas com maior produção científica sobre o tema transexualidade foram a Saúde Coletiva e a Psicologia. A análise dos 15 artigos, mostrou que 4 deles utilizaram uma definição patologizada da transexualidade, destes, 3 são da Medicina e 1 da Psicanálise, os demais assumem a transexualidade como uma condição identitária do sujeito. A utilização da terminologia transexualismo, alinhada à utilizada pelo DSM V e pelo CID 10, estava presente em 4 artigos, sendo três da medicina e um da psicanálise. A escolha pelo uso da terminologia transexualismo, reforçando um caráter patológico associado à transexualidade continua presente principalmente nas produções acadêmicas da Medicina. A despatologização da transexualidade ganhou destaque em função do crescente protagonismo político e narrativo de pessoas trans na discussão da sua condição identitária, a qual foi historicamente um campo de enunciação médica sobre corpos que desafiam o binarismo de gênero, borrando os limites entre masculino e feminino. Buscou-se levantar a produção científica em saúde e discutir a necessidade de despatologização de identidades marginalizadas.
Keywords in Portuguese
TransexualidadePatologização
Produção científica
Biblioteca Virtual em Saúde
BVS
Revisões de literatura
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