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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38153
SALA DE ESTABILIZAÇÃO: ESTUDO DE DEMANDA EM HOSPITAL DE RECIFE/PE
Assistência temporária
Pacientes críticos
Rede de Atenção
Política Nacional de Atenção às Urgências
Monitoramento
Author
Affilliation
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
A Sala de Estabilização (SE) corresponde a local de assistência temporária a pacientes críticos/graves para posterior encaminhamento a outros pontos da Rede de Atenção, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. Seu monitoramento subsidia a elaboração de estratégias para adequação dos recursos humanos e tecnológicos, de forma a atender às necessidades de saúde da população. Analisar a demanda da Sala de Estabilização (SE) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e sua concordância com legislação vigente, entre os anos de 2015 e 2016. Estudo transversal descritivo de caráter quantitativo realizado no referido hospital, situado na cidade do Recife, capital de Pernambuco, a partir da análise de consolidado de produção diária da SE (3.590 atendimentos) e amostra aleatória sistemática (p=0,05) das fichas de atendimento do setor no ano de 2015 (n=180). Verificada necessidade de detalhamento do quesito demanda, implantou-se esta alteração na ficha em março de 2016 e realizou-se recorte com mesmos critérios em abril de 2015 e 2016 (n= 44, em cada ano), além de aplicação de questionário sobre o funcionamento do setor. Foi construído um banco de dados em LibreOffice Calc 2010, analisado com base na estatística descritiva simples. Em 2015, a SE teve como pacientes críticos/graves, entre o total, 0,08%(3) com desfecho de óbito, 4,1%(147), de internação e 1,4%(50), de transferência, sendo os demais de menor complexidade. Entre 2015 e 2016, houve continuidade no perfil clínico, sendo os principais motivos de entrada a presença de dor e/ou processos inflamatórios, respectivamente 25,6%(11) e 28,9%(13), e sintomas característicos de arboviroses, com 16,3%(7) e 20,0%(9). A demanda foi prioritariamente de pacientes em atendimento ambulatorial, 37,7%(103), e funcionários, 23,4%(64), observando-se inadequações da SE às diretrizes do Ministério da Saúde quanto a mobiliário/materiais/equipamentos e parâmetros de funcionamento. Verificou-se que a demanda da SE em questão não se enquadra no perfil do Ministério da Saúde e o setor não se caracteriza como SE conforme legislação em vigor, sendo sugerida sua reformulação. Este estudo ressalta a importância de se instituir monitoramento e avaliação nos serviços de saúde, em especial a análise de demanda dos setores hospitalares, em conformidade com os parâmetros do SUS.
Keywords in Portuguese
Sala de estabilizaçãoAssistência temporária
Pacientes críticos
Rede de Atenção
Política Nacional de Atenção às Urgências
Monitoramento
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