Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38159
ASSOCIAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E CONSUMO DE ÁLCOOL EM IDOSOS BRASILEIROS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2013
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Estudos apontam que homens tendem a consumir mais álcool do que as mulheres, e as mulheres são mais propensas a ter depressão do que os homens. No entanto, resultados de estudos epidemiológicos tem mostrado que as diferenças entre os sexos na relação entre o consumo de álcool e depressão são inconsistentes. Além disso, poucos estudos no Brasil exploraram essa associação, especialmente em idosos. Investigar a associação entre depressão e o consumo de álcool, bem como avaliar as diferenças por sexo, entre idosos brasileiros. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados de 10.535 idosos provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013). A variável desfecho foi construída considerando-se o uso de medicamentos e/ou psicoterapia pelos idosos. Os padrões de consumo de álcool foram definidos a partir do número de doses diárias, sendo considerado leve/moderado para as mulheres até sete doses e até 14 doses para os homens. O consumo de risco foi aquele que excedeu o consumo moderado proposto para cada sexo. A associação foi avaliada pela regressão logística múltipla, ajustada pelos potenciais fatores de confusão, considerando a complexidade da amostra, usando Stata® 13.1. A prevalência de depressão foi de 2,7% (IC95%:2,0-4,0) em homens e 7,7% (IC95%:6,0-9,0) em mulheres. Para o consumo leve/moderado e de risco de álcool a prevalência foi de 15,7% (IC95%:14,0-18,0) e 8,7% (IC95%:7,0-10,0) em homens e 4,8% (IC95%:4,0-6,0) e 1,5% (IC95%:1,0-2,0) em mulheres, respectivamente. Homens com depressão eram em sua maioria brancos, com maior proporção de incapacidade e multimorbidade. Já as mulheres eram mais jovens, casadas e com maior proporção de multimorbidade, em relação aos idosos sem depressão. O padrão leve/moderado foi protetor (OR:0,25;IC95%:0,1-0,9) para a depressão em homens. Os padrões de consumo avaliados não foram associados com depressão em mulheres. Os resultados sugerem que idosos do sexo masculino bebem mais que as mulheres, no entanto o padrão de consumo leve/moderado de álcool nessa população foi protetor para a depressão. Essas informações são importantes para intervenções destinadas a reduzir o consumo de álcool ou os riscos para a saúde relacionados a seu consumo em população idosa.
Share