Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38198
Type
Papers presented at eventsCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
TRAJETÓRIA DA POLÍTICA DE CONTROLE DO TABACO NO BRASIL DE 1986 A 2016
Tabagismo
Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco
CQCT
Política Nacional de Controle do Tabaco
Affilliation
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O tabagismo é a principal causa de mortes prematuras evitáveis no mundo. A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), em vigor desde 2005, tem contribuído para a redução da prevalência de fumantes. Apesar de ser um grande produtor e exportador de fumo, o Brasil desenvolve diversas ações intersetoriais através da Política Nacional de Controle do Tabaco. Analisar a política brasileira de controle do tabaco entre 1986 e 2016, buscando caracterizar a trajetória da política e discutir os seus avanços, limites e desafios. Adotou-se a perspectiva da economia política e contribuições do referencial de análise de políticas públicas e do institucionalismo histórico, ao ressaltar a importância das instituições que influenciam a estratégia dos atores, as agendas governamentais, as continuidades e mudanças na política. Realizou-se análise bibliográfica, documental, de dados secundários e de entrevistas semiestruturadas com atores envolvidos na política. Fatores relacionados ao contexto nacional e internacional, ao processo político e ao conteúdo da política influenciaram a institucionalidade do controle do tabaco no país. Ressaltam-se a consolidação da rejeição social ao tabagismo, a estruturação intersetorial da política, a atuação da sociedade civil e o prestígio internacional do Brasil. No entanto, interesses econômicos limitaram algumas ações estratégicas. Como desafios, destacam-se a sustentabilidade do controle do tabaco e a superação das barreiras relacionadas à diversificação em áreas plantadas de fumo, ao combate ao comércio ilícito de cigarros e à interferência da indústria do fumo na política. O sucesso da política brasileira de controle do tabaco é evidenciado pela expressiva redução da prevalência de fumantes. O Brasil foi pioneiro na adoção de uma série de iniciativas de controle do tabaco e contribuiu para as negociações da CQCT, que passou a dar sustentação e a orientar a política nacional. Recomendam-se estudos que gerem evidências que possam colaborar para consolidação e sustentabilidade da política em médio e longo prazos.
Keywords in Portuguese
FumantesTabagismo
Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco
CQCT
Política Nacional de Controle do Tabaco
Share