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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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POLÍTICAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Farias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Farias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O câncer de cavidade oral, apesar de ocorrer em região acessível ao exame clínico, possui diagnóstico em fase tardia, o que caracteriza atraso na linha de cuidado. Seu controle encontra-se na interseção das políticas de oncologia e de saúde bucal. Após mais de dez anos de continuidade dessas políticas, ainda existem desafios para o acesso qualificado no Sistema Único de Saúde. Analisar as políticas de oncologia e de saúde bucal em vigor, no que se refere ao processo de implantação e implementação dos componentes assistenciais relacionados ao câncer de cavidade oral. Trata-se de um estudo exploratório, realizado por meio da análise documental das atuais normativas que estruturam as ações de oncologia e de saúde bucal. Foram incluídas as que tratam da organização da atenção oncológica e explicitavam os componentes assistenciais responsáveis pelo cuidado dos usuários com câncer de cavidade oral. Foram utilizados, também, dados sobre o processo de implantação dos componentes assistenciais relacionados ao câncer de cavidade oral, utilizando-se dados da Sala de Apoio à Gestão Estratégica do Ministério da Saúde e do Sistema de Informação Hospitalar. O referencial analítico utilizado foi a Teoria da Estruturação de Giddens. Observou-se que as regras e recursos possuem caráter facilitador para a ampliação e qualificação dos serviços. Porém, existem aspectos normativos que restringiram a ampliação de serviços em pequenos municípios, o que, associado à dificuldade de implementação de uma rede regionalizada, contribuiu para a manutenção da desigualdade de acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer de cavidade oral. Além disso, observou-se convergência entre as políticas, que apresentam um forte papel regulamentador dos papeis das diferentes esferas de gestão e dos componentes assistenciais (Atenção Básica; Atenção Especializada Ambulatorial; Atenção Especializada Hospitalar; Atenção Domiciliar). Apesar dos processos regulatórios e do aumento de recursos para essas ações, a cobertura populacional dos serviços continua baixa, dificultando o acesso em tempo hábil e refletindo na qualidade e no tempo de sobrevida dos usuários, bem como no aumento dos custos. Em tempos de austeridade fiscal, o cenário torna-se preocupante, pois um possível retrocesso nessas políticas pode agravar a situação e atingir aqueles que mais necessitam do SUS.
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