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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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ANÁLISE DOS GASTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE NO BRASIL NO PERÍODO 2010 A 2014
Affilliation
Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Departamento de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Departamento de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Departamento de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Departamento de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Ceilândia. Departamento de Saúde Coletiva. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A artrite reumatoide é uma doença que pode gerar uma série de complicações clínicas, como inflamação articular e dano estrutural, além de causar outros problemas associados e altos custos socioeconômicos. Estima-se que a prevalência mundial da artrite reumatoide é de 1% a 3% e a prevalência no Brasil representa cerca de 0,46% da população, representando aproximadamente um milhão de pessoas acometidas pela doença. Objetivo: Analisar os gastos do Ministério da Saúde com medicamentos para tratamento da artrite reumatoide no período de 2010-2014, estimando a influência das variáveis de sexo, faixa etária, região de residência, categoria do CID-10 e a difusão das novas tecnologias no SUS. Metodologia: Estudo ecológico, com características descritivas, utilizando base dados secundárias do SIA/SUS, e os valores unitários pagos pelos medicamentos da artrite reumatoide pelo Ministério da Saúde, estimando os gastos médios para cada ano analisado. Resultados: O total de gastos representou em 2010 R$ 187.150.174,10, em 2011 R$ 166.312.305,45, em 2012 R$ 223.195.179,02, em 2013 R$ 216.590.605,39 e em 2014 R$ 237.658.256,61. De acordo com as variáveis as mulheres demandaram mais recursos (82,06% dos gastos), bem como a faixa etária de 50 a 59 (29,23% dos gastos) no período 2010-2014.A região Sudeste representou 60,56% dos gastos, significando o maior percentual entre as regiões de residência, e em relação ao tipo de diagnóstico recebido pelo paciente, a CID-10 M05.8 representou 39,33% dos gastos, sendo o tipo de diagnóstico que mais demandou recursos. Conclusão: Foram dispensados 3,74 milhões de unidades farmacêuticas para o tratamento da artrite reumatoide e gerou um custo de 1,03 bilhões de reais no orçamento, provocando um impacto médio de 5,76% nos recursos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. As novas incorporações não impactaram de forma substancial os gastos com a artrite reumatoide no Brasil e o período entre a incorporação das novas tecnologias e a dispensação no SUS foi superior ao estabelecido em norma, variando entre sete e doze meses.
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