Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40044
Type
ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
CARGA ALOSTÁTICA NA POPULAÇÃO ELSA-BRASIL: DESAFIOS METODOLÓGICOS DE MENSURAÇÃO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE
Autoavaliação
Doença Crônica
Epidemiologia
Homeostase
Saúde do Adulto
Estudos Longitudinais
Biomarcadores
Estresse Psicológico
Brasil
Eto, Fabiola Naomi | Date Issued:
2019
Alternative title
Allostatic burden in the ELSA-Brazil population: methodological challenges of measurement and its association with self-rated healthAuthor
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A carga alostática é um escore de risco composto por medidas biológicas que capta a
desregulação de múltiplos sistemas fisiológicos em decorrência da exposição crônica ao
estresse. Tem sido proposto como um indicador precoce de desregulação fisiológica preditivo
de morbidades e mortalidade, mostrando ser um indicador útil para avaliação da saúde
subsequente. Entretanto, ainda não há consenso sobre o melhor conjunto de biomarcadores a
ser utilizado para sua mensuração. Os principais objetivos desta tese são avaliar a estrutura
dimensional da carga alostática e a sua associação com a autoavaliação de saúde (AAS) na
população do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, o ELSA-Brasil, um estudo de coorte
multicêntrico de servidores públicos de seis cidades brasileiras. Os resultados desta tese são
apresentados em duas partes. A primeira parte avaliou a estrutura dimensional da carga
alostática na população da linha de base do ELSA-Brasil (n = 15.105) por meio da análise
fatorial confirmatória. Testou-se um modelo estrutural em que a carga alostática é um construto
de segunda ordem composto porseissubdimensões que representam grupos biológicos distintos
(sistema nervoso parassimpático, antropométrico, lipídico, glicêmico, cardiovascular e
inflamatório) que por sua vez expressam a latência de dezenove medidas biológicas. A estrutura
dimensional da carga alostática inicialmente hipotetizada não se mostrou adequada aos dados
da população estudada. Discutiu-se alguns dos aspectos fundamentais que tornam o estudo de
sua estrutura dimensional um desafio. Sugeriu-se como possível alternativa ao modelo de
fatores latentes, o método originalmente proposto para mensurar a carga alostática, o da medida
sumária dos escores de risco dos biomarcadores. A segunda parte avaliou a predição da carga
alostática para a autoavaliação de saúde, bem como a contribuição relativa de cada grupo
biológico avaliado e de seus respectivos biomarcadores para a predição da autoavaliação de
saúde na população do ELSA-Brasil (n = 13.992) entre a linha de base e a segunda onda do
estudo usando modelos longitudinais. A medida global da carga alostática se mostrou um
preditor mais consistente da pior AAS ao longo de 4 anos do que seus grupos biológicos e
biomarcadores avaliados independentemente. Contudo, os grupos biológicos antropométrico e
glicêmico foram preditores da pior AAS tão fortes quanto a medida global da carga alostática,
possivelmente devido a influência das medidas biológicas que compõem estes grupos para a
autoavaliação do estado de saúde. A medida global da carga alostática se mostrou um indicador
de risco precoce útil para predição do estado de saúde subsequente.
Abstract
The allostatic load is a risk score derived from various biological measures that captures
dysregulation across multiple physiological systems resulting from chronic stress exposure. It
has been proposed as an early indicator of the physiological dysregulation that is predictive of
morbidity and mortality and a useful indicator to subsequent health assessment. However, there
is currently no consensus on which biomarkers would be best for measuring the allostatic load.
Therefore, the main objective of this thesis is to evaluate the dimensional structure of the
allostatic load and its association with self-reported health among the population of the
Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), a multi-centre cohort study of
public servants from six Brazilian cities. The results of this thesis are presented in two parts.
The first part evaluated the dimensional structure of the allostatic load in the ELSA-Brasil
baseline (n = 15,105) using confirmatory factor analysis. This evaluation is based upon a test
of a structural model in which the allostatic load is a higher-order construct comprised of six
sub-dimensions represented by distinct biological groups (parasympathetic nervous system,
anthropometric, lipidic, glycemic, cardiovascular and inflammatory) which, in turn, express the
latency of nineteen biological measurements. The results showed that the dimensional structure
initially hypothesised does not fit the population’s data. It was discussed some of the
fundamental features of the allostatic load measure that make the study of its dimensional
structure a challenge. It was suggested that the higher scores on a summary numerical measure
of the allostatic load—which was the method originally proposed—be used as an alternative to
the latent factors model. The second part of this thesis evaluated the allostatic load as a
predictor of self-reported health; as well as the relative contribution of each biological group
and their respective biomarkers to the prediction of self-reported health in the ELSA-Brasil
population (n = 13,992), using longitudinal models, across baseline and first follow-up. The
global measure of the allostatic load was a stronger predictor of the worst self-reported health
over four years than the independent assessment of its biological groups and biomarkers.
However, relative to the overall allostatic load measure, the anthropometric and glycemic
biological groups were equally strong predictors of the worst self-reported health. This may be
due to the influence of the biological measures that comprise these groups on the selfassessment of health status. Overall, the global measurement of the allostatic load has proven
to be a useful early risk indicator for predicting subsequent health status.
DeCS
AlostaseAutoavaliação
Doença Crônica
Epidemiologia
Homeostase
Saúde do Adulto
Estudos Longitudinais
Biomarcadores
Estresse Psicológico
Brasil
Share