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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41647
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Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobreza03 Saúde e Bem-Estar
04 Educação de qualidade
10 Redução das desigualdades
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SAÚDE DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS: DA FORMAÇÃO MÉDICA À ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Author
Affilliation
Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escritório Regional Fiocruz Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Parnaíba, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escritório Regional Fiocruz Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escritório Regional Fiocruz Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Universidade Federal do Piauí. Parnaíba, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escritório Regional Fiocruz Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) está inserida em
um contexto peculiar com relação ao grau de vulnerabilidade à saúde, trazendo desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto sistema universal, integral e equitativo. Com isso,
as práticas médicas para implementação de ações direcionadas ao cuidado LGBT podem contribuir de
forma substancial para a melhoria da qualidade do acesso aos serviços básicos de saúde, porém perpassam a formação e o ensino médicos. Objetivo: Analisar a formação médica para assistência à saúde da
população LGBT, na perspectiva de médicos que atuam na atenção básica. Métodos: Trata-se de uma
pesquisa de caráter exploratório e descritivo, de análise qualitativa, sendo considerados sujeitos-chave
14 médicos que atuam na atenção básica. Para isto, utilizou-se a entrevista semiestruturada para a
coleta e o Método de Interpretação dos Sentidos para a produção dos dados. Resultados: Emergiram
duas categorias, sendo que a primeira trouxe a importância da construção do saber médico-científico
para a saúde LGBT, apontando as deficiências desde a formação curricular do curso de Medicina até as
capacitações que deveriam ser ofertadas pelos serviços. Já a segunda categoria mostrou o delineamento
das fragilidades no cotidiano do cuidado à saúde LGBT, apontando as realidades na assistência à saúde
LGBT nas unidades de saúde. Conclusão: Percebe-se a urgência na divulgação e implementação da
Política Nacional de Saúde LGBT como ferramenta efetiva para promover os direitos humanos entre
os profissionais médicos desde a graduação até a atuação profissional.
Abstract
Introduction: The LGBT (Lesbian, Gay, Bisexual, Transvestite and Transsexual) population
is inserted in a very specific context, in terms of their degree of vulnerability to disease, bringing
challenges for the consolidation of the Sistema Único de Saúde (SUS) as a universal, integral and
equitable system. Thus, medical practices for the implementation of actions aimed at the care of
LGBT can contribute substantially to improving the quality of access to basic health services, but
first, health practitioners must undergo medical education and training. Objective: To analyze
the medical training for health care of the LGBT population from the perspective of primary care
physicians. Methods: This is an exploratory, descriptive study, with qualitative analysis. The key
subjects were 14 physicians who work in Primary Care. Semi-structured interviews were used for
the data collection, and the Meanings Interpretation Method was used to produce the data. Results:
Two categories emerged; the first highlighted the importance of the construction of medical-scientific
knowledge for LGBT health, pointing out deficiencies, from the curricular training of the medical
course through to the training offered by the services. The second category outlined the fragilities of
daily life in the health care of LGBT, pointing out the realities in LGBT health care in the health units.
Conclusion: there is an urgent need to disseminate and implement a National Health Policy for
LGBT, as an effective tool for promoting human rights among medical professionals, from graduation
through to professional practice.
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