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Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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RECEITAS E DESPESAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): UMA ANÁLISE A PARTIR DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE (SIOPS) NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NO PERÍODO DE 2011-2018
Financiamento Governamental
Gastos em Saúde
Cidades
Orçamentos
Financiamento Governamental
Gastos em Saúde
CidadesRio de Janeiro2011 - 2018
Orçamentos
Estudos de Avaliação como Assunto
Gomes, Aline Marques | Date Issued:
2020
Alternative title
Revenues and expenses in the Unified Health System (SUS): an analysis from the Information System on Public Health Budgets (SIOPS) in the municipalities of the state of Rio de Janeiro, in the period 2011-2018Author
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução das receitas e despesas com o SUS, nos municípios do estado do Rio de Janeiro, no período de 2011 a 2018. Trata-se de estudo descritivo, de natureza quantitativa, baseado em dados secundários, extraídos do SIOPS, dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, no período de 2011 a 2018. Foram extraídos os valores relativos às variáveis de receitas totais de cada município; de receitas adicionais para o financiamento da saúde; e, de despesas relacionadas à saúde, as quais são apresentadas de duas maneiras distintas, a primeira quanto à origem do recurso e a segunda quanto ao gasto com as subfunções vinculadas. Para possibilitar a comparação entre os anos, os valores foram corrigidos pela inflação, através do IPCA-IBGE. Para análise, as receitas e despesas foram agrupadas segundo as Regiões de Saúde do estado, IDH e por porte municipal, e também foram calculados os valores per capita. As receitas totais e adicionais para o SUS (valor total e per capita) apresentaram crescimento no período compreendido entre 2011 e 2014, seguido de queda progressiva até 2017. Observou-se leve acréscimo das receitas em 2018. O início da queda do volume de receitas coincidiu com a recessão econômica vivenciada pelo Brasil, de 2014 a 2016. Após a recessão profunda, observou-se uma recuperação lenta da economia entre 2017 e 2019. A forte participação das transferências intergovernamentais destacou-se nas Regiões de Saúde Centro-Sul e Noroeste, nos municípios com IDH médio, e naqueles de menor porte populacional. Ficou evidenciada forte participação da União nas receitas adicionais para o SUS em todos os grupos de municípios estudados. No início do período estudado houve maior participação do estado do Rio de Janeiro, a qual reduziu drástica e progressivamente, ao longo do período estudado. Em linhas gerais, a despesa total em saúde e a despesa per capita cresceram até o ano de 2014, decresceram entre 2015 e 2016 e retomaram o crescimento em 2017 e 2018. Os grupos de municípios apresentaram predominância de recursos próprios municipais sobre os recursos transferidos de outros entes federativos. Observou-se na maioria dos municípios maior despesa com atenção em média e alta complexidade. Maior gasto com atenção básica foi observado nos municípios da Região de Saúde Baía da Ilha Grande, de IDH médio e de menor porte populacional. Neste contexto, o estudo em tela evidencia que os municípios foram sobrecarregados financeiramente diante das adversidades econômicas que atingiram outras esferas governamentais.
Abstract
The objective of this work was to evaluate the evolution of revenues and expenses with SUS, in the municipalities of the state of Rio de Janeiro, in the period from 2011 to 2018. It is a descriptive study, of quantitative nature, based on secondary data, extracted from the SIOPS, of the 92 municipalities in the state of Rio de Janeiro, from 2011 to 2018. The values related to the variables of each municipality were extracted; total revenue; additional revenue for health financing; and, health-related expenses, which are presented in two different ways, the first as to the origin of the resource and the second as to the expenditure on the linked sub-functions.To enable the comparison between the years, the values were adjusted by inflation, using the IPCAIBGE. For analysis, revenues and expenses were grouped according to the state's Health Regions, HDI and by municipal size, and the values per capita were also calculated. Total and additional revenues for the SUS (total and per capita value) increased in the period between 2011 and 2014, followed by a progressive decrease until 2017. There was a slight increase in revenues in 2018. The beginning of the decline in the volume of revenues coincided with the economic recession experienced by Brazil, from 2014 to 2016. After the deep recession, there was a slow recovery of the economy between 2017 and 2019. The strong participation of intergovernmental transfers stood out in the Central-South and Northwestern Health Regions, in the municipalities with average HDI, and in those of smaller population size. There was a strong participation of the Federal Government in the additional revenues for SUS in all groups of municipalities studied. At the beginning of the studied period, there was a greater participation by the state of Rio de Janeiro, which drastically and progressively reduced over the period studied. In general terms, total health expenditure and per capita expenditure increased until 2014, decreased between 2015 and 2016 and resumed growth in 2017 and 2018. The groups of municipalities showed a predominance of municipal own resources over resources transferred from other federal entities. In most municipalities, higher expenditure on medium and high complexity care was observed. Higher spending on primary care was observed in the municipalities of the Baía da Ilha Grande Health Region, with medium HDI and smaller population. In this context, this study shows that the municipalities were financially overburdened in the face of economic adversities that affected other governmental spheres.
Keywords in Portuguese
Sistema Único de SaúdeFinanciamento Governamental
Gastos em Saúde
Cidades
Orçamentos
DeCS
Sistema Único de SaúdeFinanciamento Governamental
Gastos em Saúde
CidadesRio de Janeiro2011 - 2018
Orçamentos
Estudos de Avaliação como Assunto
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