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Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS POR INFLUENZA NO BRASIL: UMA ESTIMATIVA DE INCIDÊNCIA NO PERÍODO DE 2010 A 2016
Paula Júnior, Francisco José de | Date Issued:
2019
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Estimar a incidência de hospitalizações e óbitos por influenza no Brasil no período de 2010 a 2016, segundo sua distribuição temporal, região geográfica e faixa etária, de modo a disponibilizar uma ferramenta para monitoramento da carga desta doença pelo Ministério da Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo de estimativa de incidência, baseado na metodologia de Descalzo et al. (2016), com uso dos dados secundários referentes a: 1) altas e óbitos hospitalares por pneumonia e influenza do Código Internacional de Doenças (CID-10 J09 a J18), obtidos do Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), respectivamente; 2) positividade de influenza, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Influenza web); 3) projeções do censo populacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) após 2010, para a estimativa da população sob risco por região geográfica. Estimou-se a incidência de hospitalizações e óbitos por influenza, seguida da meta-análise para a incidência total do período, para cada região e faixa etária. Resultados: Anualmente, houve em média 92.237 (±24.253) hospitalizações e 22.870 (±7.459) óbitos por influenza. A maior incidência de hospitalização ocorreu entre os \226565 anos 258,6 (IC 95% 208,9-308,4) e <5 anos 180,1 (IC 95% 156,9-203,4) por 100 mil habitantes. A região Sul teve a maior incidência em todas as faixas etárias \22655 anos, nos <5 foi maior no Centro-Oeste. Para os óbitos, a incidência foi maior entre os indivíduos \226565 anos e de 50 a 64 anos \2013 142,9 (IC 95% 110,3-175,5) e 22,1 (IC 95% 18,3- 25,9) por 100 mil habitantes, respectivamente \2013, com maiores incidências nas regiões CentroOeste, Sudeste e Sul nas faixas etárias \226515 anos. Conclusão: A estimativa da incidência de hospitalizações e óbitos por influenza é importante para o monitoramento e resposta da vigilância epidemiológica no Brasil, além de fornecer dados para o entendimento da carga global da doença. São necessários estudos adicionais para investigar fatores associados às diferenças regionais e nos grupos etários, bem como, um modelo que ajuste os dados da vigilância epidemiológica tornando o cálculo de incidências mais oportuno.
Abstract
Objective: To estimate hospitalizations and deaths incidence related to influenza, in Brazil, from 2010 to 2016, considering the temporal distribution, geographic region and age range, in order to provide a tool that will allow the Ministry of Health to monitor influenza disease burden in the country. Methodology: It is an incidence estimation study, based on Descalzo et al. (2016) methodology, that has used secondary data referred to: 1) hospitalizations and deaths from pneumonia and influenza based on the International Code of Diseases (ICD- 10 J09 to J18), obtained from the Hospital Information System (SIH-SUS) of Mortality Information System (SIM), respectively; 2) patients testing positive for influenza information, considering the Notification Disease Information System (Sinan Influenza web) data; 3) projections of the population census by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) after 2010, to estimate the population under risk, based on geographic region. The incidence of hospitalizations and deaths due to influenza was estimated, followed by the metaanalysis for the total incidence of the period, for each region and age group. Results: On average, 92,237 (± 24,253) hospitalizations and 22,870 (± 7,459) deaths due to influenza have occurred every year. The highest hospitalization incidence occurred among those \226565 258.6 (95% CI: 208.9-308.4) and <5 years 180.1 (95% CI: 156.9-203.4) per 100 thousand inhabitants. The South region had the highest incidence in all age groups from the age of 5 years old, in children <5 years it was higher in the Midwest. Regarding deaths, the incidence was higher among individuals \226565 years and 50 to 64 years - 142.9 (95% CI 110.3-175.5) and 22.1 (CI 95% 18.3-25.9) per 100 thousand inhabitants, respectively -, with greater incidence in the Midwest, Southeast and South regions for all age groups \226515 years old. Conclusion: The estimation of influenza-associated hospitalizations and deaths is important for monitoring and epidemiological surveillance response in Brazil, besides providing elements for understanding the global disease burden. Further studies are needed to investigate other factors associated with regional differences and age groups, as well as a model that adjusts epidemiological surveillance data making incidence calculations more propitious.
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Resumen: Objetivo: Estimar la incidencia de hospitalizaciones y muertes por influenza en Brasil entre 2010 a 2016, según distribución temporal, región geográfica y grupo etario, buscando proporcionar una herramienta para monitorización de la carga de esta enfermedad por el Ministerio de Salud. Metodología: Estudio de estimación de incidencia, basado en la metodología de Descalzo et al. con datos secundarios referentes a: 1) altas y muertes hospitalarias por neumonía e influenza según la Clasificación Internacional de enfermedades (CIE-10 J09 a J18) obtenidos del Sistema de Información Hospitalaria (SIH-SUS) y del sistema de Información de Mortalidad (SIM), respectivamente; 2) positividad para influenza, con datos del Sistema de Notificación (Sinan Influenza web); 3) proyecciones poblacionales del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) después de 2010, para la estimación de la población en riesgo por región geográfica. Se estimó la incidencia de hospitalizaciones y muertes por influenza y fue realizado meta-análisis para determinar la incidencia total del período, para cada región y grupo etario. Resultados: Anualmente, hubo en promedio 92.237 (± 24.253) hospitalizaciones y 22.870 (± 7.459) muertes por influenza. La mayor incidencia de hospitalización ocurrió entre los \226565 años 258,6 (IC 95% 208,9-308,4) y <5 años 180,1 (IC 95% 156,9-203,4) por 100 mil habitantes. La región Sur tuvo mayor incidencia en todos los grupos etarios \22655 años, en los <5 fue mayor en la Centro-Oeste. La incidencia de muertes fue mayor entre los individuos \226565 años y de 50 a 64 años - 142,9 (IC 95% 110,3-175,5) y 22,1 (IC 95% 18,3-25,9) por 100 mil habitantes, respectivamente, hubo mayores incidencias en las regiones Centro-Oeste, Sudeste y Sur en los grupos etarios desde los 15 años. Conclusión: La estimación de la incidencia de hospitalizaciones y muertes por influenza es importante para la monitorización y respuesta de la vigilancia epidemiológica en Brasil, además de proporcionar elementos para la estimación de la carga global de enfermedad. Son necesarios estudios adicionales para investigar factores que expliquen diferencias regionales y en los grupos etarios, así como un modelo que ajuste los datos de la vigilancia epidemiológica haciendo el cálculo de incidencias más oportuno.
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