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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50414
AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE E EFEITO DOS ESTRESSORES NO TRABALHO EM PARTICIPANTES DO ESTUDO LONGITUDINAL DE SAÚDE DO ADULTO (ELSA-BRASIL)
Estresse no Trabalho
Análise Multivariada
Modelos Multi-Estado
Desigualdades em Saúde
Estresse Ocupacional
Análise Multivariada
Disparidades nos Níveis de Saúde
Saúde do Adulto
Estudos Longitudinais
Política Pública
Estudos de Avaliação
Estudos de Coortes
Oliveira, Thaís Lopes de | Date Issued:
2021
Alternative title
Self-assessment of health and the effect of stressors at work in participants of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A autoavaliação de saúde é um dos indicadores mais tradicionais para verificar
condições de saúde de uma população por capturar aspectos observáveis, como presença de
doença, ou percepções. Esta percepção pode ser influenciada por diversos determinantes sociais
e fatores ocupacionais, como idade, educação, renda e estressores no trabalho. Diversas
pesquisas mostram que indivíduos com mais estresse no trabalho autoavaliam pior a saúde,
entretanto, poucos estudos mostram como esses estressores podem afetar a mudança da
autoavaliação de saúde ao longo do tempo. O objetivo desta tese é avaliar o efeito dos
estressores no trabalho nas mudanças na autoavaliação de saúde em participantes do Estudo
Longitudinal Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), durante dez anos de acompanhamento. Métodos:
Estudo seccional e longitudinal. A autoavaliação de saúde foi categorizada como boa (boa e
muito boa), regular e ruim (ruim e muito ruim). No primeiro artigo, a relação entre variáveis
socioeconômicas e autoavaliação de saúde, na linha de base, foi analisada por meio de análise
de correspondência múltipla, estratificadas por idade. No segundo artigo foi verificada a relação
dos estressores no trabalho e mudanças na autoavalição de saúde em dez anos de
acompanhamento do ELSA-Brasil. Os estressores no trabalho foram avaliados usando o
questionário sueco do modelo demanda-controle. Neste artigo a relação entre variáveis
sociodemográficas e autoavaliação de saúde foram analisadas usando modelos multi-estado de
Markov. Resultados: No primeiro artigo, a composição do grupo foi influenciada por condições
socioeconômicas independentemente da idade. Autoavaliação de saúde ruim esteve relacionada
à piores condições socioeconômicas, ao sexo feminino, a cor autodeclarada preta, à não ser
casado/unido, à baixa decisão no trabalho, baixa habilidade no trabalho e à obesidade. No
segundo artigo, trabalho ativo, trabalho passivo e alta exigência estiveram associadas a um
menor risco de transição de autoavaliação de saúde regular para bom. Trabalho passivo e baixo
apoio social tiveram maior risco de transitar de autoavaliação de saúde boa para regular. Por
fim, participantes com baixo apoio social tiveram menor risco de transitar de uma autoavaliação
de saúde ruim para boa. Conclusão: Políticas públicas para reduzir desigualdades e intervenções
no ambiente de trabalho para redução dos estressores são necessárias para melhoria das
condições de saúde e para redução dos riscos à saúde identificados.
Abstract
Self-rated health is one of the most traditional indicators to verifying the health
conditions since it captures observable aspects, such as the presence of disease, or perceptions.
This perception could be influenced by social determinants and occupational factors, such as
age, education, income, and job stress. Several studies show that individuals with more job
stress had worse self-rated health. However, few studies show how this stress could affect
changes in self-rated health over time. Thus, the objective of this thesis is to evaluate the role
of the job stress in changes in self-rated health in participants of the Brazilian Longitudinal
Study of Adult Health (ELSA-Brasil) during ten years of follow-up. Methods: A cross-sectional
and longitudinal study. Self-rated health was categorized as good (good and very good), fair,
and poor (poor and very poor). In the first article, the relationship between sociodemographic,
economic variables and self-rated health, at the baseline, was analysed using multiple
correspondence analysis, stratified by age. In the second article, the relationship between job
stress and changes in self-rated health during ten years of follow-up was analysed using multistate Markov models. The work stressors were assessed using the Swedish demand control
support questionnaire. Results: In the first article, for both age stratifications (≥ 50 years and
<50 years), the composition of the group was influenced by socioeconomic conditions. Poor
self-rated health was related to worse socioeconomic conditions, to the female gender, to the
black self-declared colour or race, to not being married/united, to low decision authority at
work, low skill discretion and obesity. In the second article, active jobs, passive jobs and high
job strain had a lower risk of transitioning from regular to good self-rated health. Passive job
and low social support had a higher risk of transitioning from good to regular health self-rated
health. Finally, participants with low social support had a lower risk of transitioning from poor
to good self-rated health. Conclusion: Public policies to reduce inequalities and interventions
in the workplace to reduce job stress are needed to improve health conditions and reduce the
identified health risks.
Keywords in Portuguese
Autoavaliação de SaúdeEstresse no Trabalho
Análise Multivariada
Modelos Multi-Estado
Desigualdades em Saúde
DeCS
AutotesteEstresse Ocupacional
Análise Multivariada
Disparidades nos Níveis de Saúde
Saúde do Adulto
Estudos Longitudinais
Política Pública
Estudos de Avaliação
Estudos de Coortes
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