Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50608
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
04 Educação de qualidadeColeções
Metadata
Mostrar registro completo
"PROFESSORA, ACEITA QUE DÓI MENOS": DOS AFORISMOS COTIDIANOS AO RACISMO E SEXISMO PRODUTORES DE SOFRIMENTO DOCENTE
Caixeta, Izabela Amaral | Data do documento:
2021
Autor(es)
Orientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola de Governo Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Resumo
A pesquisa ocorreu entre os anos de 2018 e 2020 no âmbito do Mestrado Profissional em Políticas Públicas em Saúde da Fiocruz/Brasília. Como objetivo geral, considerando o contexto de adoecimento docente na educação básica, buscou compreender como o racismo e o sexismo, operando de formas estruturais, incidem na produção do sofrimento de professoras e professores. Tendo como destaque as altas taxas de absenteísmo (afastamento do trabalho) docente na rede pública do Distrito Federal, os objetivos específicos envolveram traçar um panorama crítico do fenômeno do absenteísmo docente, bem como sistematizar contribuições epistêmicas contra-coloniais para análise desse fenômeno de adoecimento, em especial diálogo com a saúde coletiva e a educação. Como resultados cotejados é possível perceber uma relação estreita entre saúde e iniquidades refletida na docência e necessariamente em todo ambiente escolar. Aponta-se para a importância da formação antiepistemicida, antirracista e antissexista na escola para a construção de novas subjetividades promotoras de saúde.
Resumo em Inglês
This research took place between the years 2018 to 2020 within the scope of the Professional Master's Degree in Public Health Policies at Fiocruz/Brasília and had as a general objective, considering the context of sickening teachers in basic education, to understand how racism and sexism, operating in structural ways, impact on the production of suffering of teachers and professors. Having as a highlight the high rates of absenteeism (work absenteeism) among teachers in the public network of the Federal District, the specific objectives involved tracing a critical panorama of the phenomenon of teacher absenteeism, as well as systematizing counter colonial epistemic contributions to the analysis of this phenomenon of illness, especially dialogue with collective health and education. The results we compare are a close relationship between health and inequities that are reflected in teaching and necessarily in the entire school environment. The importance of anti-epistemicidal, anti-racist and antisexist education in school for the construction of new health-promoting subjectivities is pointed out.
Compartilhar