Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52847
VIGILÂNCIA E CONTROLE SANITÁRIO EM PORTOS, AEROPORTOS, FRONTEIRAS E RECINTOS 2009 ALFANDEGADOS: AUTO-AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DAS AÇÕES
Magajewski, Denise Antunes Luparelli | Date Issued:
2009
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
O projeto vem de encontro à promoção do desenvolvimento organizacional da
ANVISA, intensificando os esforços destinados à melhoria da qualidade dos serviços
e das práticas de vigilância sanitária em portos, aeroportos, fronteiras e recintos
alfandegados, bem como a institucionalização e consolidação de uma política de
avaliação no âmbito da agência. O objetivo é de fortalecer o controle sanitário em
portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados, através de um processo
participativo de discussão das práticas e auto-avaliação para priorização das ações,
otimização dos recursos de infra-estrutura e recursos humanos disponíveis. O
trabalho adota como referência conceitual no campo da avaliação o modelo proposto
por Donabedian baseado na “Teoria dos sistemas” em que considera os elementos
de estrutura, de processo e de resultado. A metodologia é de avaliação interna,
orientada por quatro instrumentos, cuja estrutura geral compreende dois
componentes ou Unidades de Análise: gestão e equipes. As quatro dimensões
compreendem os níveis operativos da estrutura: Gerência-geral, Coordenações
estaduais, Postos e Equipes técnicas. Foram elencadas as atividades desenvolvidas
em cada uma delas, determinando as subdimensões temáticas dos instrumentos.
Para cada subdimensão foram propostos padrões de qualidade associados a
estágios de qualidade assim colocados: padrões do estágio E: Qualidade Elementar
- elementos fundamentais de estrutura e ações mais básicas de vigilância; padrões
do estágio D - Qualidade em Desenvolvimento: elementos organizacionais iniciais e
o aperfeiçoamento de alguns processos de trabalho; padrões do estágio C:
Qualidade Consolidada - abordam processos organizacionais consolidados e
avaliações iniciais das ações; padrões do estágio B: Qualidade Boa - abordam
ações de maior complexidade e resultados mais sustentados; padrões do estágio A:
Qualidade Avançada: excelência nos processos, na estrutura e nos resultados. Uma
escala de avaliação da qualidade dos processos tipo Likert foi proposta para medir o
atendimento ao padrão de qualidade. A referida escala varia do escore 1
correspondente a “concordo totalmente”, 2 a “concordo”, 3 a “nem concordo nem
discordo”, 4 a “discordo” e 5 a “discordo totalmente”. Tal abordagem permitirá o
tratamento estatístico dos dados, determinando a média, a mediana, e o intervalo de
confiança do desvio padrão. Uma escala de avaliação da prioridade dos processos
foi formulada utilizando uma questão sobre a importância de cada padrão
apresentado para a qualidade do serviço, com as alternativas máxima, alta, média e
baixa. Os padrões de qualidade definidos nos instrumentos de auto-avaliação foram
pré-validados a partir da contribuição de gestores e especialistas na área - gerentes,
coordenadores, responsáveis dos postos e técnicos, e em fase posterior deverão ser
validados por grupo ampliado, em processo participativo e compartilhado realizado
em Oficina de Trabalho para reelaborar os padrões de qualidade a serem utilizados
em Teste Piloto em uma Coordenação estadual, com as equipes de todos os Postos.
Está prevista ainda uma última etapa que compreende Oficina de Trabalho para
ajuste final dos instrumentos de auto-avaliação e padrões de qualidade por gestores,
técnicos e consultores. Os estágios inicialmente alcançados pelos Postos, CVPAFs
e GGPAF devem evoluir continuamente, como resultado das ações de melhoria da
gestão, organização e prestação de serviços.
Share