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Sustainable Development Goals
02 Fome zero e agricultura sustentávelCollections
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CONTROLE INTERNO DE PROCESSO: ANÁLISE DE RESÍDUOS DE DITIOCARBAMATOS EM AMOSTRAS-CONTROLE DE TOMATE
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Os Ditiocarbamatos (DTCs) são fungicidas derivados do ácido ditiocarbâmico, amplamente utilizados há várias décadas, na agricultura, no tratamento de solo, no cultivo de plantas ornamentais, grama, entre outros. Os DTCs podem ser classificados em dimetilditiocarbamatos (DMDC), como Ferbam, Ziram e Tiram, etilenobisditiocarbamatos (EBDCs), como Mancozeb, Maneb, Zinebe e Metiram, monometildimetilcarbamato como metam sódico, e propilenobisditiocarbamato como propinebe. Os principais produtos de degradação liberados a partir da hidrólise e fotólise dos Ditiocarbamatos são o etilenotiouréia (ETU), etilenouréia (EU) e dissulfeto de carbono (CS2), sendo o ETU conhecido por diversos efeitos adversos à saúde, como efeitos carcinogênicos, teratogênicos, mutagênicos e propriedades antitireoidianas. Tendo em vista a relevância toxicológica dos ditiocarbamatos, o monitoramento e determinação dos resíduos dessas substâncias em alimentos é de extrema importância para garantir que estas estão sendo utilizadas de maneira adequada e com seus limites máximos sendo respeitados. Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de avaliar a performance do método de quantificação de resíduos de Ditiocarbamatos do laboratório de agrotóxicos, permitindo assim, garantir a qualidade e confiabilidade dos resultados obtidos no processo analítico. O método empregado neste trabalho para a determinação dos DTCs foi o espectrofotométrico, onde foi realizada a hidrólise ácida de ditiocarbamatos liberando CS2, seguido de complexação com dietanolamina e Cobre (II). O complexo formado possui uma coloração amarela característica, que foi quantificada por espectrofotometria na região do visível a 435 nm, através de uma curva analítica com 5 pontos contendo concentrações distintas do padrão de CS2: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; e 2,5 µg de CS2/ mL. A análise foi realizada em duplicata (A1 e A2), utilizando uma amostra de tomate fortificada com 1 mL de uma solução intermediária de Tiram a 41,51 µg/mL, e ao final foi calculada a recuperação de CS2. As recuperações adequadas para um estudo de recuperação segundo o documento SANTE são de 70 a 120%. As recuperações encontradas foram 87% e 91%, respectivamente, para as amostras A1 e A2. Sendo assim, concluiuse que os resultados obtidos foram considerados satisfatórios e capazes de monitorar o método analítico.
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