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Sustainable Development Goals
06 Água potável e saneamentoCollections
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CARACTERIZAÇÃO DE BACTÉRIAS RESISTENTES A COLISTINA EM PRAIAS DA ZONA SUL DO RIO DE JANEIRO
Costa, Vinícius de Souza Carvalho da | Date Issued:
2023
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A água é um recurso essencial para a sobrevivência de várias espécies, logo, é de extrema importância seu controle de qualidade uma vez que seu uso está relacionado a atividades comerciais, ambientais e humanas. Pode afetar a saúde do homem por meio da ingestão de agentes biológicos, produtos químicos e metais pesados durante o consumo de alimentos e bebidas e ou durante atividades recreacionais. As praias são ambientes cada vez mais procurados para a realização de atividades comerciais e turísticas, logo, é necessária a avaliação sanitária desse ambiente para minimizar riscos à saúde humana. A gestão do controle de qualidade das praias apresenta alguns desafios como ordenamento de empreendimentos turísticos, conservação da biodisponibilidade e principalmente, despejos de efluentes, capazes de promover a disseminação da resistência aos antimicrobianos (RAM). Essa resistência pode ocorrer por meio de resistência adquirida ou por intrínseca e seu agravamento é decorrente de fatores como: o alto consumo de antimicrobianos; falta de fiscalização governamental; utilização excessiva na agropecuária e despejo de micropoluentes emergentes (MPEs) no ecossistema. O objetivo deste estudo é caracterizar bactérias Gram-negativas resistentes à colistina em praias da Zona Sul do Rio de Janeiro; estabelecer os perfis de resistência aos antimicrobianos e verificar possíveis relações clonais dos isolados. Para isso, serão realizadas coletas sazonais de amostra de águas e areia em 13 praias da Zona Sul. As amostras de água serão filtradas em membrana 0,22 µm, inoculadas em caldo de cultura BHI acrescido de 2µg colistina e rastreadas em Ágar BHI. Em seguida, será realizada a identificação pelo MALDI-TOF. Após a seleção das espécies, será avaliada a Concentração mínima inibitória (MIC) a colistina, a susceptibilidade a outros antimicrobianos e o estabelecimento das relações clonais pelo MLST. Até o momento, as coletas resultaram em 11 linhagens Gram-negativas (n=147), sendo eles: Pseudomonas spp. (n=58); Vibrio spp. (n=39); Enterobacter spp. (n=25); (n=10); Proteus spp. (n=6); Photobacterium spp. (n=4); Raoultella spp. (n=4); Citrobacter spp. (n=1); Morganella spp. (n=1); Serratia spp. (n=1); Klebsiella spp. (n=1) e Staphylococcus spp. (n=1). A partir dos resultados, espera-se determinar a caracterização de espécies bacterianas Gram-negativas resistentes a colistina capazes de alertar possíveis danos ao meio ambiente e à saúde humana.
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