Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62512
Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
SAÚDE MENTAL E RACISMO: REFLEXÕES SOBRE AS RESISTÊNCIAS À CONTRARREFORMA PSIQUIÁTRICA
Dutra, Sabrina Felipe Serra Monteiro | Date Issued:
2023
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ. Brasil
Abstract in Portuguese
Essa dissertação parte das inquietações surgidas no cotidiano de trabalho em um Capsi, considerando os efeitos da contrarreforma psiquiátrica em curso, sobretudo, a partir de 2016, que traz à tona os discursos e as retomadas de práticas e ações do modelo manicomial como referencial de atenção na Política Nacional de Saúde Mental. Esse panorama chama atenção para as semelhanças entre a lógica manicomial e a lógica colonial ao longo da formação social, histórica e política do Brasil, tendo por base o racismo como uma estratégia de manutenção e fortalecimento da sua funcionalidade dentro do modo de produção capitalista. Nesse sentido, essa dissertação buscou refletir sobre a relação de saúde mental e racismo no contexto de avanço e resistência à contrarreforma psiquiátrica. O percurso metodológico se deu através de uma abordagem qualitativa, por meio da revisão bibliográfica, documental e análise audiovisual. Este estudo destaca também os mecanismos de silenciamento e apagamento da população negra, principalmente nas principais reformas e lutas que ocorreram no país no campo da saúde. Ao final, elenca e analisa as formas de objetificação e desumanização relacionados a figura do louco e do negro, situando as estratégias de resistência e articulações no enfrentamento das ameaças, opressões e violações de direitos no cenário nacional relacionados à população negra. (AU)
Abstract
This dissertation starts from the concerns that arise in the daily work in a Capsi, considering the effects of the ongoing psychiatric counter-reform, especially since 2016, which brings to light the discourses and resumption of practices and actions of the asylum model as a reference for care. in the National Mental Health Policy. This panorama draws attention to the similarities between the asylum logic and the colonial logic throughout the social, historical and political formation of Brazil, based on racism as a strategy for maintaining and strengthening its functionality within the capitalist mode of production. In this sense, this dissertation sought to reflect on the relationship between mental health and racism in the context of advancement and resistance to psychiatric counter-reform. The methodological path took place through a qualitative approach, through bibliographical and documentary review and audiovisual analysis. This study also highlights the mechanisms of silencing and erasure of the black population, mainly in the main reforms and struggles that took place in the country in the field of health. In the end, it lists and analyzes the forms of objectification and dehumanization related to the figure of the madman and the black person, situating the resistance strategies and articulations in confronting threats, oppression and rights violations on the national scene related to the black population. (AU)
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Esta disertación parte de las inquietudes que surgen en el trabajo diario en un Capsi, considerando los efectos de la contrarreforma psiquiátrica en curso, especialmente desde 2016, que saca a la luz los discursos y la reanudación de prácticas y acciones del modelo de asilo como referencia. para la atención en la Política Nacional de Salud Mental. Este panorama llama la atención sobre las similitudes entre la lógica del asilo y la lógica colonial a lo largo de la formación social, histórica y política de Brasil, basada en el racismo como estrategia para mantener y fortalecer su funcionalidad dentro del modo de producción capitalista. En este sentido, esta disertación buscó reflexionar sobre la relación entre salud mental y racismo en el contexto de avance y resistencia a la contrarreforma psiquiátrica. El recorrido metodológico se desarrolló a través de un enfoque cualitativo, a través de revisión bibliográfica, documental y análisis audiovisual. Este estudio también resalta los mecanismos de silenciamiento y borramiento de la población negra, principalmente en las principales reformas y luchas que tuvieron lugar en el país en el campo de la salud. Al final, enumera y analiza las formas de cosificación y deshumanización relacionadas con la figura del loco y del negro, situando las estrategias y articulaciones de resistencia para enfrentar las amenazas, la opresión y las violaciones de derechos en el escenario nacional relacionados con la población negra. (AU)
Share