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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62766
Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
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CRIANÇAS COM CONDIÇÕES CRÔNICAS E COMPLEXAS EM SAÚDE DESOSPITALIZADAS: PERFIL CLÍNICO, DEPENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS E TRAJETÓRIAS ASSISTENCIAIS
Doença Crônica
Criança
Assistência Domiciliar
Trajetórias Assistenciais
Crianças em Condições Clínicas Complexas (CCC)
Chronic Disease
Child
Home Assistance
Care Trajectories
Children with Complex Cinical Conditions (CCC)
Alta do Paciente
Criança
Assistência Domiciliar
Trajetórias Assistenciais
Estudos Transversais
Pesquisa Qualitativa
Estudos de Avaliação como Assunto
Patient Discharge
Chronic Disease
Child
Home Assistance
Care Trajectories
Conceição, Isabeli Fragoso da | Date Issued:
2023
Alternative title
Children with chronic and complex health conditions dehospitalized: clinical profile, technological dependencies and care trajectoriesAdvisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A desospitalização é a estratégia de retirada do paciente do ambiente hospitalar de forma segura e planejada, realizada quando a criança e seus cuidados não são caracterizados por alta complexidade por instabilidade clínica, e sim por alta dependência de cuidados. Este estudo objetivou descrever o fluxo de desospitalização de crianças em condições crônicas complexas (CCC) no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); conhecer o perfil das crianças desospitalizadas, de 2016 a 2020; e apresentar, mediante seis casos traçadores, algumas trajetórias assistenciais e desfechos até junho de 2023. Neste estudo, o termo home care é utilizado exclusivamente para designar a internação domiciliar a cargo de empresas específicas contratadas pelo Poder Público, após judicialização. O estudo é transversal, descritivo, exploratório, com abordagem mista composta de análise de documentos públicos relacionados ao processo de desospitalização e de dados retrospectivos de base de dados da equipe de desospitalização do Instituto; pesquisa em prontuários para reconhecimento de trajetórias assistenciais de crianças desospitalizadas. As três principais vias de desospitalização foram: home care, atenção domiciliar pelo PADI/IFF, onde as crianças podem ter as mesmas características das assistidas pelo home care, mas a família é a principal fonte do cuidado; e atenção domiciliar pela equipe do território. Das 37 desospitalizações do período, 36 crianças foram incluídas no estudo. A desospitalização pelo PADI/IFF correspondeu a 47,2% (17 crianças), seguida pela atenção domiciliar pela equipe do território (14 crianças); o home care abrangeu 5 crianças e sua instalação ocorreu apenas nos 2 primeiros anos do estudo. As 17 crianças assistidas pelo PADI/IFF se reinternaram mais, permaneceram de 1 a 247 dias em ambiente hospitalar no período pós desospitalização, e tiveram menos desfechos desfavoráveis: 11,8% foram a óbito e 82,3% tiveram alta do programa; as desospitalizadas pela via da atenção domiciliar do território apresentaram até 4 reinternações por criança, mas 28,4% foram a óbito. No grupo de home care as reinternações foram menos numerosas e 60% das crianças foram a óbito. Foram traçadas as trajetórias assistenciais de: 2 de crianças desospitalizadas via home care, uma pela atenção domiciliar do território, e três pelo PADI/IFF, com desfechos que variaram do óbito à alta da atenção domiciliar, incluindo encaminhamento para tratamento definitivo (transplante pulmonar). O estudo apontou a escassez de equipes e de serviços para atenção em domicílio, mormente para CCC, sendo que a carência de equipes é apenas uma das dificuldades. A necessidade de elaboração dos PTS, bem como a da adesão da família – e da rede de atenção e de apoio – à desospitalização são importantes, bem como os planos de contingência para reinternação e atendimento a urgências e intercorrências. O aumento do número de crianças em condições crônicas complexas, a diversidade de condições e de demandas de cuidados em domicílio e a necessidade de cuidado em rede, sugerem que haja incentivos em políticas públicas direcionadas à atenção domiciliar, para promover desospitalizações oportunas e seguras.
Abstract
De-hospitalization is the strategy for removing the patient from the hospital environment in a safe and planned manner, carried out when the child and their care are not characterized by high complexity due to clinical instability, but rather by high dependence on care. This study aimed to describe the dehospitalization flow of children with complex chronic conditions (CCC) at the Fernandes Figueira National Institute of Women, Children and Adolescent Health (IFF/Fiocruz); know the profile of children released from hospital, from 2016 to 2020; and present, through six tracer cases, some care trajectories and outcomes until June 2023. In this study, the term home care is used exclusively to designate home hospitalization under the responsibility of specific companies contracted by the Public Authorities, after judicialization. The study is cross-sectional, descriptive, exploratory, with a mixed approach composed of analysis of public documents related to the dehospitalization process and retrospective data from the Institute's dehospitalization team database; research on medical records to recognize care trajectories of de-hospitalized children. The three main routes of dehospitalization were: home care, home care through PADI/IFF, where children may have the same characteristics as those assisted by home care, but the family is the main source of care; and home care by the territory team. Of the 37 dehospitalizations during the period, 36 children were included in the study. Dehospitalization by PADI/IFF corresponded to 47.2% (17 children), followed by home care by the territory team (14 children); home care covered 5 children and its installation occurred only in the first 2 years of the study. The 17 children assisted by PADI/IFF were readmitted more often, spent 1 to 247 days in a hospital environment in the postdehospitalization period, and had fewer unfavorable outcomes: 11.8% died and 82.3% were discharged from the program; Those dehospitalized through home care in the territory had up to 4 readmissions per child, but 28.4% died. In the home care group, readmissions were fewer and 60% of children died. The care trajectories of: 2 children dehospitalized via home care, one via home care in the territory, and three via PADI/IFF, with outcomes ranging from death to discharge from home care, including referral for definitive treatment (lung transplant) were traced. . The study highlighted the lack of teams and services for home care, especially for CCC, with the lack of teams being just one of the difficulties. The need to prepare PTS, as well as the family's adherence – and the care and support network – to dehospitalization are important, as well as contingency plans for readmission and care for emergencies and complications. The increase in the number of children with complex chronic conditions, the diversity of conditions and demands for home care and the need for networked care, suggest that there are incentives in public policies aimed at home care, to promote timely and safe dehospitalizations.
Keywords in Portuguese
Alta do PacienteDoença Crônica
Criança
Assistência Domiciliar
Trajetórias Assistenciais
Crianças em Condições Clínicas Complexas (CCC)
Keywords
Patient DischargeChronic Disease
Child
Home Assistance
Care Trajectories
Children with Complex Cinical Conditions (CCC)
DeCS
Doença CrônicaAlta do Paciente
Criança
Assistência Domiciliar
Trajetórias Assistenciais
Estudos Transversais
Pesquisa Qualitativa
Estudos de Avaliação como Assunto
Patient Discharge
Chronic Disease
Child
Home Assistance
Care Trajectories
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