Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/65415
CURRÍCULO, POLÍTICA E IDEOLOGIA: ESTUDOS CRÍTICOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM SAÚDE
Alternative title
Syllabus, policy and ideology: critical studies in higher educaton in healthAffilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto NUTES de Educação em Ciências e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este ensaio teve por objetivo analisar como ideologias e políticas públicas influenciam no currículo dos cursos de graduação em saúde. Discute-se a tecnificação do ensino superior, em que os cursos de graduação em saúde apresentam uma lógica especializada, fragmentada e produtivista do cuidado em saúde, e cujos currículos permitem a reprodução acrítica da visão de mundo hegemônica. Nesse caminho, constroem-se as identidades profissionais de sujeitos cujas representações sociais estão influenciadas pelo sistema de valores privados com ideias e prescrições que penetram na subjetividade dos educandos e educadores. Entretanto, na perspectiva dialética do processo educativo, a dominação não suprime a possibilidade de resistência, por isso é que se busca analisar alguns espaços de lutas contraideológicas, assim como discutir os desafios na construção de currículos que valorizem o diálogo sobre a realidade histórica de desigualdade no país e estimule a tomada de consciência crítica para a transformação social. Essa perspectiva permite a construção de um ambiente político mais plural e dinâmico em que se perceba a universidade como espaço de formação humana e cidadã abrangente, comprometida e coerente com o Sistema Único de Saúde.
Abstract
The objective of this essay was to analyze
how ideologies and public policies influence the syllabus
of undergraduate health courses. The technification of
higher education is discussed, in which undergraduate
courses in health present a specialized, fragmented and
productivist logic of health care, and whose syllabi
allow the uncritical reproduction of the hegemonic
worldview. In this path we build the professional identities of individuals whose social representations are
influenced by this system of values, ideas and prescriptions that penetrate the subjectivity of the students.
However, as the educational process is dialectical and
contradictory, domination does not suppress resistance;
spaces of counter-ideological struggle are discussed
in the article, as well as the challenges in building a
syllabus that values students’ knowledge and stimulates critical awareness for social transformation. This
perspective would allow the construction of a more
plural and dynamic political environment in which one
can perceive the university as a more comprehensive,
socially committed, and coherent formation space with
the guidelines of the Brazilian Unified Health System.
Share