Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68181
DESIGUALDADE EM SAÚDE SEGUNDO NÍVEL EDUCACIONAL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2013
Educação
Expectativa de Vida Saudável
Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura (YLL)
Mortalidade
Educação
Expectativa de Vida Saudável
Mortalidade Prematura
Escolaridade
Education
Healthy Life Expectancy
Moreira, Ronaldo Ismerio | Date Issued:
2018
Alternative title
Health inequality according to educational level, Rio de Janeiro State, 2013Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Saúde é um bem fundamental, mas sua distribuição não é homogênea entre e dentro das sociedades. As pessoas vivem mais e em melhor estado de saúde nos países ricos em comparação com os países pobres. Também os indivíduos das classes sociais mais abastadas vivem mais e experimentam menos problemas de saúde ao longo da vida. Entre os indicadores socioeconômicos individuais de classe social, o nível educacional tem sido o mais utilizado principalmente em associações com indicadores de saúde. O objetivo dessa tese foi analisar os diferenciais em mortalidade, segundo nível educacional no estado do Rio de Janeiro como um todo e em suas três regiões: capital, região metropolitana (RM) e interior. A tese foi estruturada em formato de dois artigos. No primeiro, os diferenciais em mortalidade foram analisados com base nas estimativas de expectativa de vida e expectativa de vida saudável por nível educacional. No segundo artigo, os diferenciais de mortalidade por nível educacional foram avaliados em termos de anos de vida perdidos por morte prematura (Years of Life Lost – YLL) para um conjunto de mais de 100 causas específicas. Os diferenciais encontrados para as expectativas de vida por nível educacional foram muito elevados. Os homens de 25 anos, com pelo menos oito anos de escolaridade esperavam viver 15,8, 16,1 e 13,1 anos a mais do que os com até sete anos de escolaridade, na capital, RM e resto do estado, respectivamente. Essas diferenças são ainda maiores entre as mulheres: 16,5, 18,0 e 14,2 Diferenciais expressivos também foram observados para a expectativa de vida saudável. Entre homens de 25 anos, com alta escolaridade, foi aproximadamente 69%, 81% e 70% maior do que entre aqueles com baixa escolaridade, na capital, RM e interior, respectivamente. Ter baixa educação aumenta consideravelmente as taxas de YLL independentemente do sexo e da região de residência. Entre os homens, os cânceres apresentaram os menores diferenciais. Diferenciais elevados foram observados para a tuberculose, principalmente, na capital, as infecções das vias aéreas, e a cirrose. As mulheres também apresentaram baixos diferenciais de YLL por câncer, segundo nível educacional, exceto para o câncer de útero. Maiores diferenciais foram observados para as doenças hipertensivas e HIV, principalmente, e também na capital, para o diabetes mellitus. Nesse estudo observou-se uma forte relação inversa entre nível educacional e de mortalidade. Políticas educacionais públicas voltadas para evitar a evasão escolar e melhorar a qualidade do ensino devem ser formuladas.
Abstract
Health is a fundamental good, but its distribution is not homogeneous between and within societies. People live longer and in better health in rich countries compared to those in poor countries. Individuals in the wealthier social classes also live longer and experience fewer health problems throughout their lives. Among individual’s socioeconomic indicators of social class, educational level has been the most used particularly in associations with health indicators. The objective of this thesis was to analyze the differentials in mortality, according to educational level in the state of Rio de Janeiro as a whole and in its three regions: capital, metropolitan region (MR) and interior. This thesis was structured in the format of two articles. In the first, differentials in mortality were analyzed based on estimates of life expectancy and healthy life expectancy by educational level. In the second article, mortality differentials by educational levels were evaluated in terms of Years of Life Lost (YLL) for a set of more than 100 specific death causes. The differentials found for life expectancies by educational level were very high. The 25-year-old men with at least eight years of schooling expected to live 15.8, 16.1 and 13.1 years longer than those with up to seven years of schooling in the capital, MR and the rest of the state, respectively. These differences are even greater among women: 16.5, 18.0 and 14.2 Significant differentials were also observed for healthy life expectancy. Among 25-year-old men with high schooling, they were approximately 69%, 81% and 70% higher than those with low schooling, in the capital, MR and interior, respectively. Having low education greatly increases YLL rates regardless of gender and region of residence. Among men, the cancers had the smallest differences. High differentials were observed for tuberculosis, mainly in the capital, lower respiratory infections, and cirrhosis. Women also had lower YLL differentials from cancer, according to educational level, except for cervical cancer. Higher differentials were observed for hypertensive cardiovascular diseases and HIV, mainly, and also in the capital, for diabetes mellitus. In this study, a strong inverse relationship between educational level and mortality was observed. Public education policies aimed at avoiding school dropout and improving the quality of education should be developed.
Keywords in Portuguese
Desigualdade em MortalidadeEducação
Expectativa de Vida Saudável
Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura (YLL)
DeCS
Desigualdade em SaúdeMortalidade
Educação
Expectativa de Vida Saudável
Mortalidade Prematura
Escolaridade
Education
Healthy Life Expectancy
Share