Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68664
A SAÚDE DE MULHERES POLICIAIS PENAIS EM UNIDADES PRISIONAIS FEMININAS: UMA REVISÃO
Reis, Regina Scharf | Date Issued:
2024
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O trabalho de pesquisa objetiva analisar as relações que contribuem com o surgimento do estresse e, consequentemente, da síndrome de Burnout (esgotamento profissional) em policiais penais que trabalham em unidades prisionais femininas. Este estudo proporcionou uma análise teórica acerca dos sofrimentos psíquicos gerados pelas relações de trabalho no grupo de trabalhadoras do sistema prisional. Para isso, foi necessário a revisão de estudos acadêmicos encontrados nas bases acadêmicas, ou seja, achados em pesquisas, artigos e teses que foram realizadas e que evidenciaram a existência de sinais característicos da síndrome de Burnout e a classificação nas três dimensões: exaustão emocional, a despersonalização e a realização pessoal, avaliados nas trabalhadoras de Unidades prisionais. A metodologia utilizada no estudo se caracterizou como uma pesquisa de caráter descritiva exploratória do tipo bibliográfica, com o levantamento de teorias que servem de base para responder à problemática do estudo. Achados nas pesquisas mostram que dentre as dimensões da síndrome de Burnout, os resultados gerais entre homens e mulheres não ocorrem diferenças consideradas, mas apontam para a preponderância da exaustão emocional e descontentamento pelo trabalho a medida do tempo de serviço e para a dimensão despersonalização os homens apresentam maiores resultados. A desvalorização social da profissão que associado às condições precárias de trabalho e suas particularidades faz com que essas trabalhadoras se tornem vulneráveis. Os resultados decorrentes desse estudo mostram a necessidade de produção científica do universo sobre gênero para o exercício da profissão do policial penal. Os achados científicos e publicações trouxeram escassas discussões sobre a temática o que impacta na atenção à saúde do trabalhador e na visibilidade no âmbito das políticas públicas.
Abstract
This research aims to analyze the relationships that contribute to the emergence of stress and, consequently, Burnout Syndrome (professional Burnout) in criminal police officers working in women's prisons. This study provided a theoretical analysis of the psychological suffering generated by work relationships in the group of female workers in the prison system. To do this, it was necessary to review academic studies found in academic databases, i.e. research findings, articles and theses that have been carried out and which have shown the existence of characteristic signs of Burnout syndrome and the classification in the three dimensions: emotional exhaustion, depersonalization and personal accomplishment, assessed in female prison workers. The methodology used in the study was characterized as descriptive exploratory bibliographical research, with a survey of theories that serve as a basis for answering the study's problem. The findings of the research show that among the dimensions of Burnout Syndrome, the general results between men and women do not differ, but point to a preponderance of emotional exhaustion and dissatisfaction with work as a result of length of service, and for the depersonalization dimension, men show higher results. The social devaluation of the profession, coupled with precarious working conditions and their particularities, makes these workers vulnerable. The results of this study show the need for scientific production on gender in the criminal police profession. The scientific findings and publications have led to few discussions on the subject, which has an impact on workers' health care and visibility within the scope of public policies.
Share