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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68980
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ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-Estar09 Indústria, inovação e infraestrutura
10 Redução das desigualdades
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ESTUDO DA RESPOSTA IMUNE EM CRIANÇAS E ADULTOS A VACINAS CONTRA VÍRUS DE INTERESSE EM SAÚDE PÚBLICA
Síndrome de Down
Vacina contra Sarampo-Caxumba-Rubéola
Vacina contra Febre Amarela
ChAdOx1 nCoV-19
Macedo, Débora Familiar Rodrigues | Date Issued:
2024
Alternative title
Study of the immune response in children and adults to viral vaccines of public health interestAdvisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A vacinação é considerada uma das maiores conquistas de saúde pública do mundo, pois contribui para o declínio da mortalidade, morbidade e erradicação de doenças infecciosas. Neste trabalho, buscamos avaliar a resposta imune contra tríplice viral (sarampo e rubéola), febre amarela (YF-17DD) em crianças e ChadOx1 nCoV19 (AZD1222) em adultos. No grupo de crianças vacinadas de acordo com calendário nacional de vacinação, comparamos a resposta de crianças assintomáticas verticalmente expostas ou não ao Zika virus (ZIKV) com as crianças que apresentam a Síndrome da Zika Congênita (SZC) e crianças com Síndrome de Down (SD). Através de enzimáticos imunoensaios e teste de neutralização por redução de placas (PRNT), observamos que os três grupos apresentavam níveis de IgG anti-sarampo e anticorpos neutralizantes para YF-17DD similares, embora uma frequência de positividade inferior a 70% para o sarampo. As crianças mais jovens com SD, apresentaram maiores títulos de IgG anti-sarampo em comparação com as mais velhas. Menores títulos de IgG anti-rubéola foram observados na SZC e SD em relação às assintomáticas, especialmente nas crianças mais novas. Ademais avaliamos em adultos vacinados com a ChadOx1 nCoV19 (AZD1222) e pacientes infectados por SARS-CoV-2 não-vacinados a produção de citocinas inflamatórias, moléculas citotóxicas e ativação da resposta imune humoral. Aqueles vacinados com duas doses apresentaram maiores títulos de IgG anti-S1 do que os pacientes leves/moderados e recuperados. Observamos aumento da granzima A após a primeira dose, enquanto os pacientes tiveram seus níveis reduzidos. Altos níveis de granulisina, sFas e IL-6 foram detectados nos óbitos, mas não na vacinação. Por fim, mostramos que a maioria dos indivíduos recuperados apresenta uma resposta robusta de células secretoras de anticorpos (ASC) específica para Spike 1 no ensaio de EliSpot em comparação com a COVID-19 aguda e aqueles vacinados. Através de citometria de fluxo, observamos que os plasmablastos apresentaram maior frequência quando comparado as céuluas B naive e células B duplamente negativas nos grupos agudos, recuperados e vacinados. Considerando o perfil de produção de IgA e IgG presente no plasma, observamos produção semelhante de IgA e IgG em pacientes agudos e recuperados. Durante a vacinação, são produzidas mais IgG do que IgA. Isto pode ser devido ao aumento da frequência de plasmablastos IgG+ e células B de memória IgG+ em casos agudos e células B de memória IgG+ em pacientes vacinados. Além disso, em pacientes agudos, as quantidades de BAFF foram positivamente correlacionadas com células B totais e plasmablastos IgG+, mas correlacionadas negativamente com plasmablastos IgA+. Nossos dados sugerem que a vacinação e a COVID-19 induzem um perfil diferencial e funcionalidade das células B. Nossos dados chamam a atenção para a necessidade de monitorar a resposta vacinal tanto em adultos quanto em crianças, evidenciando a importância do monitoramento ao longo do tempo nas crianças com SZC e SD.
Abstract
Vaccination is considered one of the world's greatest public health achievements, as it contributes to the decline in mortality, morbidity and the eradication of infectious diseases. In this work, we sought to evaluate the immune response against MMR (measles and rubella), yellow fever (YF-17DD) in children and ChadOx1 nCoV19 (AZD1222) in adults. In the group of children vaccinated according to the national vaccination calendar, we compared the response of asymptomatic children vertically exposed or not to the Zika virus (ZIKV) with children who have Congenital Zika Syndrome (CZS) and children with Down Syndrome (DS). Using enzymatic immunoassays and plaque reduction neutralization test (PRNT), we observed that the three groups had similar levels of anti-measles IgG and neutralizing antibodies to YF17DD, although a positivity frequency of less than 70% for measles. Younger children with DS had higher anti-measles IgG titers compared to older children. Lower anti-rubella IgG titers were observed in CZS and DS compared to asymptomatic children, especially in younger children. Furthermore, we evaluated the production of inflammatory cytokines, cytotoxic molecules and activation of the humoral immune response in adults vaccinated with ChadOx1 nCoV19 (AZD1222) and unvaccinated patients infected with SARS-CoV-2. Those vaccinated with two doses had higher anti-S1 IgG titers than mild/moderate and recovered patients. We observed an increase in granzyme A after the first dose, while patients had their levels reduced. High levels of granulysin, sFas and IL-6 were detected in deaths, but not in vaccination. Finally, we show that the majority of recovered individuals mount a robust Spike 1-specific antibody-secreting cell (ASC) response in the EliSpot assay compared to acute COVID-19 and those vaccinated. Using flow cytometry, we observed that plasmablasts were more frequent when compared to naïve B cells and double-negative B cells in the acute, recovered and vaccinated groups. Considering the IgA and IgG production profile present in plasma, we observed similar production of IgA and IgG in acute and recovered patients. During vaccination, more IgG than IgA are produced. This may be due to the increased frequency of IgG+ plasmablasts and IgG+ memory B cells in acute cases and IgG+ memory B cells in vaccinated patients. Furthermore, in acute patients, BAFF amounts were positively correlated with total B cells and IgG+ plasmablasts, but negatively correlated with IgA+ plasmablasts. Our data suggest that vaccination and COVID-19 induce a differential profile and functionality of B cells. Our data draw attention to the need to monitor the vaccine response in both adults and children, highlighting the importance of monitoring over time in children with CZS and DS.
Keywords in Portuguese
Infecção por Zika virusSíndrome de Down
Vacina contra Sarampo-Caxumba-Rubéola
Vacina contra Febre Amarela
ChAdOx1 nCoV-19
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