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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70377
PROTOCOLO PARA DIAGNÓSTICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS ALÉRGICOS A PENICILINAS
Reis, Louíse Moreira | Date Issued:
2025
Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Introdução: As penicilinas constituem uma das principais causas de reações de hipersensibilidade a fármacos, apresentando-se de forma imediata ou não imediata. As reações imediatas são mediadas pela IgE e, desencadeiam sintomas como urticária, angioedema e anafilaxia. As não imediatas são as mais comuns e a manifestação mais frequente é o exantema maculopapular ou morbiliforme. Uma história clínica detalhada é fundamental para distinguir os diferentes tipos de reações e a partir daí realizar testes in vivos e/ou in vitro para investigação. Os testes cutâneos, utilizados para identificar uma sensibilização alérgica ao medicamento testado, e os testes de provocação oral, considerado até o momento o padrão ouro para o diagnóstico, são exemplos de teste in vivo. A dosagem de IgE específica é o teste in vitro mais conhecido, mas pouco utilizado por apresentar baixa sensibilidade. Na ausência da confirmação do diagnóstico de alergia a penicilina, o sistema de saúde e seus usuários são afetados devido ao uso inadequado de antibióticos de amplo espectro, gerando mais resistência bacteriana, falhas terapêuticas e internações desnecessárias. Objetivo: elaborar um protocolo para diagnóstico de alergia a penicilina em pacientes pediátricos no ambulatório de Alergia e Imunologia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Metodologia: revisão não sistemática em bases de periódicos online de bibliotecas como MEDLINE, SCIELO, LILACS e COCHRANE LIBRARY. Resultado: elaboração de um protocolo para diagnóstico de pacientes pediátricos alérgicos a penicilina, levando em consideração os testes a serem realizados a depender da história clínica de cada paciente, materiais necessários, técnica para realização dos testes, condutas frente as possíveis reações e orientações pós teste. Conclusão: este trabalho foi elaborado a partir de protocolos internacionais e de estudos atualizados, oferecendo uma abordagem completa e segura para o diagnóstico de pacientes pediátricos alérgicos a penicilinas, com potencial para ser aplicado em diferentes contextos clínicos
Abstract
Introduction: Penicillins are one of the main causes of hypersensitivity reactions to drugs, presenting immediately or non-immediately. Immediate reactions are mediated by IgE and trigger symptoms such as urticaria, angioedema and anaphylaxis. The non-immediate ones are the most common and the most frequent manifestation is the maculopapular or morbilliform rash. A detailed clinical history is essential to distinguish the different types of reactions and then carry out in vivo and/or in vitro tests for investigation. Skin tests, used to identify allergic sensitization to the drug tested, and oral provocation tests, considered until now the gold standard for diagnosis, are examples of in vivo tests. Specific IgE measurement is the best known in vitro test, but little used due to its low sensitivity. In the absence of confirmation of the diagnosis of penicillin allergy, the healthcare system and its users are affected due to the inappropriate use of broad-spectrum antibiotics, generating more bacterial resistance, therapeutic failures and unnecessary hospitalizations. Objective: to develop a protocol for diagnosing penicillin allergy in pediatric patients at the Allergy and Immunology outpatient clinic of the Fernandes Figueira National Institute of Women, Children and Adolescent Health (IFF/Fiocruz). Methodology: non-systematic review in online journal databases from libraries such as MEDLINE, SCIELO, LILACS and COCHRANE LIBRARY. Result: development of a protocol for diagnosing pediatric patients allergic to penicillin, taking into account the tests to be carried out depending on the clinical history of each patient, necessary materials, technique for carrying out the tests, conduct regarding possible reactions and post-test guidelines. Conclusion: this work was prepared based on international protocols and updated studies, offering a complete and safe approach for the diagnosis of pediatric patients allergic to penicillins, with the potential to be applied in different clinical contexts.
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