Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/70454
ASSOCIATIVISMO E SAÚDE DO CAMPO NA PANDEMIA: ORGANIZAÇÃO POPULAR, FORMAÇÃO POLÍTICA E CUIDADO COLETIVO
Asociativismo y salud rural en la pandemia: organización comunitaria, formación política y cuidados colectivos
Alternative title
Associativism and rural health in the pandemic: popular organization, political training and collective careAsociativismo y salud rural en la pandemia: organización comunitaria, formación política y cuidados colectivos
Affilliation
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Pública. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Florianópolis, SC, Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Pública. Florianópolis, SC, Brasil.
Abstract in Portuguese
Durante a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2, associações e movimentos sociais pertencentes a populações do campo construíram diversas ações buscando garantir a sobrevivência de suas comunidades. O objetivo do estudo foi analisar os efeitos das práticas associativas na garantia de saúde da população do campo no contexto pandêmico. Trata-se de um estudo de casos de caráter qualitativo, no qual participaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e três associações quilombolas, contemplando três regiões do Brasil (Sul, Sudeste e Nordeste). Realizaram-se 15 entrevistas com integrantes desses movimentos entre 2021 e 2022. Os dados foram examinados por meio de análise temática. As ações organizadas nos territórios pautaram-se em princípios solidários, na gestão da vida comunitária e na defesa da vida, tornando comunitária a responsabilidade sobre a saúde e os direitos sociais. A organização popular na pandemia proporcionou um maior comprometimento dentro das associações, assentamentos e acampamentos na luta por saúde e por direitos, provocando uma mobilização comunitária e uma formação política que tornaram os coletivos mais fortes para construir sua luta. O associativismo, por meio da organização popular, fomentou a solidariedade, formação política e o cuidado coletivo, atuando em uma perspectiva emancipatória de saúde.
Abstract
During the pandemic caused by the SARS-CoV-2 virus, associations and social movements belonging to
rural populations have taken various actions to ensure the survival of their communities. The aim of the
study was to analyze the effects of associative practices in guaranteeing the health of the rural population
in the context of the pandemic. This is a qualitative case study in which the Landless Rural Workers’
Movement and three quilombola associations took part, covering three regions of Brazil (South, Southeast
and Northeast). A total of 15 interviewswere conductedwith members of these movements between 2021
and 2022. The data was examined using thematic analysis. The actions organized in the territories were
based on principles of solidarity, the management of community life and the defence of life, making
responsibility for health and social rights a community matter. Popular organization during the pandemic
has led to greater commitment within associations, settlements and encampments in the fight for health
and rights, provoking community mobilization and political training that has made collectives stronger
to build their struggle. Associativism, through grassroots organization, has fostered solidarity, political
education and collective care, acting from an emancipatory health perspective.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Durante la pandemia provocada por el virus SARS-CoV-2, las asociaciones y movimientos sociales
pertenecientes a poblaciones rurales emprendieron diversas acciones para garantizar la supervivencia de
sus comunidades. El objetivo del estudio era analizar los efectos de las prácticas asociativas para garantizar
la salud de la población rural en el contexto de la pandemia. Se trata de un estudio de caso cualitativo, en el
que participaron el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra y tres asociaciones quilombolas,
abarcando tres regiones de Brasil (Sur, Sudeste y Nordeste). Se realizaron quince entrevistas a miembros
de estos movimientos entre 2021 y 2022. Los datos se analizaron mediante análisis temático. Las acciones
organizadas en los territorios se basaron en principios de solidaridad, gestión de la vida comunitaria y
defensa de la vida, haciendo de la responsabilidad por la salud y los derechos sociales una responsabilidad
comunitaria. La organización popular durante la pandemia ha llevado a un mayor compromiso dentro
de las asociaciones, asentamientos y campamentos en la lucha por la salud y los derechos, provocando
una movilización comunitaria y una formación política que ha fortalecido a los colectivos para construir
su lucha. El asociativismo, a través de la organización popular, ha fomentado la solidaridad, la formación
política y el cuidado colectivo, actuando desde una perspectiva sanitaria emancipadora.
Share