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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8779
Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
04 Educação de qualidadeCollections
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AVANÇOS E CONTRADIÇÕES NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: O CASO DO PROINFANTIL
Lamare, Flavia de Figueiredo de | Date Issued:
2011
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde.
Abstract in Portuguese
Este estudo tem o objetivo de analisar as políticas atuais de formação de professores de Educação Infantil avaliando o Programa de Formação Inicial dos Professores em Exercício na Educação Infantil (PROINFANTIL) em suas múltiplas determinações inserindo-o no contexto mais amplo dado pelos encaminhamentos do projeto hegemônico de sociabilidade para o século XXI, em que a formação de professores tem um papel estratégico. Partimos da hipótese que desde os anos de 1990 as mudanças nas políticas de formação de professores têm como finalidade a construção de uma nova sociabilidade, voltada para o capital, de modo a intensificar a exploração capitalista, através da formação de um consenso burguês. Concepção esta, presente no PROINFANTIL tanto na sua forma (caráter de Educação a Distância, formação de nível médio para Educação de Jovens e Adultos) como em seu conteúdo (ênfase na prática do professor, supervalorização de conhecimentos cotidianos em detrimento aos historicamente produzidos). Como metodologia de trabalho fazemos um estudo teórico com ampla pesquisa bibliográfica e revisão de literatura, bem como análise documental. Além disso, a análise que se realiza articula os contextos locais, nacional e internacional, à medida que a lógica que orienta as políticas atuais dirigidas à formação de professores está diretamente ligada a um projeto neoliberal de sociedade voltada eminentemente para o desenvolvimento técnico, ético e político do professor de Educação Infantil para a reprodução do capital.
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Ce travail a l’objectif d’analyser les politiques actuelles de la formation des professeurs d’Éducation Infantile en évaluant le Programme de Formation Initiale des Professeurs en Exercice de l’Éducation Infantile (PROINFANTIL) en leurs plusieurs déterminations l’intégrant dans un contexte plus ample donné par les acheminements du projet hégémonique de sociabilité pour le XXIeme siècle, où la formation de professeurs a un rôle stratégique. On part de l’hypothèse que dès les années 1990 les changements dans les politiques de formation de professeurs ont comme finalité la construction d’une nouvelle sociabilité, orientée vers le capital, de telle sorte qu’à intensifier l’exploration capitaliste, travers la formation d’un consensus bourgeois. Cette conception, est dans le PROINFANTIL autant à la forme (au caractère d’Éducation à Distance, formation de niveau moyen pour l´Éducation de jeunes et adultes) autant dans le contenu (l’emphase dans la pratique du professeur, la plus grande valorisation de connaissances quotidiennes au détriment à ceux historiquement produits). Comme méthodologie de travail on fait un étude théorique d’ample recherche bibliographique et révision de littérature, aussi bien que l’analyse de documents. Par surcroît, l’analyse de ce travail articule les contextes locaux, national et international, au fur et à mesure que la logique dont oriente les politiques actuelles dirigées à la formation de professeurs est directement liée à un projet néolibéral de société orientée éminemment au développement técnique, éthique et politique du professeur d’Éducation Infantile pour la réproduction du capital.
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