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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39521
Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
04 Educação de qualidadeCollections
Metadata
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OFICINA INTERATIVA BASEADA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA NO MUSEU ESPAÇO CIÊNCIA VIVA NO RIO DE JANEIRO
Oficinas de educação ambiental
Museu de ciências
Mediadores
Divulgação científica
Costa, Rayanne Maria Jesus da | Date Issued:
2019
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A divulgação científica (DC) pode ser uma importante ferramenta promotora de questionamentos e provocações envolvendo temáticas ambientais dentro de centros e museus de ciências. É de grande relevância compreender de que maneira os mediadores deste espaço de divulgação científica lidam com a problematização destas temáticas. O trabalho visa investigar o potencial de uma atividade de DC no formato de uma Oficina - que trata de discutir Educação Ambiental com os mediadores do Espaço Ciência Viva (ECV), museu que funciona no Rio de Janeiro há 36 anos, assim como as relações que estes mediadores estabelecem com a Educação Ambiental (EA) em seu contexto político, econômico e social. O objetivo geral da pesquisa foi analisar se uma oficina interativa de DC inserida no escopo da EA Crítica pode ser uma ferramenta de reflexão e discussão deste viés da EA dentro do museu, contribuindo para a formação dos mediadores como educadores ambientais críticos e o questionamento acerca de sua relação com o ambiente. A pesquisa tem base qualitativa, utilizando como recurso para coleta de dados: questionário, elaboração de uma atividade participante e gravação de voz. Os resultados deste estudo apontam que o Espaço Ciência Viva abordou temas ambientais dentro de suas atividades, sendo que as mais frequentes, foram oficinas caracterizadas por apresentarem elementos pragmáticos da Educação Ambiental A discussão gerada durante a oficina indica que os mediadores compreendem a EA em seu âmbito social, político e ético. Entretanto, apesar deste olhar crítico, é presente um distanciamento entre teoria e práticas na EA, além de descrença em seu poder de atuação, ao refletirem sobre as limitações impostas pelo atual modelo econômico de desenvolvimento. Estes resultados demonstram as tensões e aflições existentes entre os mediadores e suas próprias concepções e, em abordagens que envolvam aspectos de uma EA problematizadora dentro do museu. Percebe-se a importância em promover espaços formativos como a oficina desenvolvida, propiciando um espaço de diálogo, debate e reflexão. Além disso, atividades como estas podem contribuir para o engajamento e emancipação de mediadores como educadores ambientais, assim como aprimoram sua interação com as pessoas que visitam o museu. Espera-se que estes resultados possibilitem reflexões em relação aos espaços de educação não formal que trabalham a EA dentro de um viés crítico e de que maneira o fazem, permitindo assim, novas possibilidades para envolver os mediadores e o público do museu, sendo importante que os centros e museus de ciências sejam reconhecidos como ambientes formativos que devem ser ocupados e ressignificados pela sociedade.
Abstract
The science communication (SC) can be an important tool to promote questions and provocations involving environmental issues within science centers and museums. It is of great relevance to understand how the mediators of this space of scientific diffusion deal with the problematization of these themes. The work aims to investigate the potential of a SC activity in the format of a Workshop - that deals with discussing Environmental Education with the mediators of “Espaço Ciência Viva” (ECV), a museum that has been operating in Rio de Janeiro for 36 years, as well as the relationships that these mediators establish with Environmental Education (EE) in its political, economic and social context. The research has a qualitative basis, using as a resource for data collection: questionnaire, elaboration of a participant activity and voice recording. The results of this study indicate that “Espaço Ciência Viva” addressed environmental issues within its activities, and the most frequent were workshops characterized by presenting pragmatic elements of Environmental Education. The discussion generated during the workshop indicates that mediators understand EE in their social, political, and ethical framework. However, despite this critical view, there is a distancing between theory and practice in EE, as well as an unbelief in its acting power, as it reflects on the limitations imposed by the current economic model of development. These results demonstrate the tensions and afflictions existing among the mediators and their own conceptions, and in approaches that involve aspects of a problematizing EE within the museum.
It is important to promote formative spaces such as the workshop developed, providing a space for dialogue, debate and reflection. In addition, activities such as these can contribute to the engagement and emancipation of mediators as environmental educators, as well as enhancing their interaction with the people who visit the museum. It is hoped that these results will allow us to reflect on the spaces of non-formal education that work within a critical bias and how they do it, thus allowing new possibilities to involve the mediators and the public of the museum, and it is important that the centers and museums of science are recognized as formative environments that must be occupied and re-signified by society.
Keywords in Portuguese
Educação ambiental críticaOficinas de educação ambiental
Museu de ciências
Mediadores
Divulgação científica
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