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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54396
IMPLANTAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA ANÁLISE DE AFLATOXINA M1 EM LEITE, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA E DETECÇÃO POR FLUORESCÊNCIA, NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
Moraes, Fabio Santos | Date Issued:
2019
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A aflatoxina M1 é uma micotoxina que pode estar presente no leite de mamíferos, incluindo seres humanos, após a ingestão de alimentos ou ração contaminados com aflatoxina B1. Há evidências de que a aflatoxina M1 está relacionada com a carcinogenicidade em seres humanos, o que representa um elevado risco para a segurança alimentar, considerando ainda que grande parte do leite e derivados produzidos é destinada à alimentação infantil. O presente estudo teve como objetivo validar, intralaboratorialmente, método para análise de aflatoxina M1 em leite fluido, com extração por coluna de imunoafinidade e identificação e quantificação por cromatografia liquida de alta eficiência com detecção por fluorescência. Foram avaliados os parâmetros de seletividade, linearidade, limites de detecção e quantificação, recuperação e precisão. Nas condições operacionais do método, a seletividade foi comprovada pela ausência de interferentes no tempo de retenção da aflatoxina M1, além da correlação entre os tempos de retenção do padrão de aflatoxina M1 em fase móvel e na matriz, 5,29 ± 0,02 minutos, idênticos entre as repetições e maiores do que o dobro do tempo relativo ao volume vazio da coluna, não se verificando outro pico próximo da aflatoxina M1. A linearidade foi verificada pelos coeficientes de determinação e correlação maiores que 0,99, além da homocedasticidade nos resultados e normalidade dos resíduos da regressão. Os limites de detecção e quantificação encontrados foram de 0,002 e 0,006 µg/L, respectivamente. Os resultados demonstraram ainda a exatidão do método, tendo sido encontrados valores entre 80,67 e 97,56% de recuperação, para cinco níveis de fortificação de 0,0036 a 0,6430 µg/L. No que diz respeito à precisão, os desvios padrões de repetibilidade e precisão intermediária ficaram abaixo de 20%. O método analítico avaliado no presente estudo evidenciou ser capaz de detectar e quantificar a aflatoxina M1 em amostras de leite fluido desnatado, em atendimento ao limite máximo tolerado de 0,5 µg/L, estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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