Author | Rocha, Manuel Lopes | |
Access date | 2024-01-18T22:30:14Z | |
Available date | 2024-01-18T22:30:14Z | |
Document date | 2021 | |
Citation | ROCHA, Manuel Lopes. O princípio da partilha de saberes científicos vs. propriedade intelectual: a propósito das patentes farmacêuticas no contexto da pandemia de COVID-19. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, Brasília, v. 10, n. 3, p. 144-171, jul./set. 2021. | en_US |
ISSN | 2358-1824 | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62299 | |
Description | Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário (CIADS) é um periódico trimestral do Programa de Direito Sanitário (Fiocruz Brasília). Lançado em 2012, o CIADS publica artigos originais, artigos de revisão, comunicações breves, e jurisprudência e legislação comentadas no campo do Direito Sanitário e aprovados por pareceristas ad hoc. É dirigido a professores, pesquisadores e estudantes de Direito, de Ciências da Saúde e de Ciências Sociais; operadores do Direito; profissionais da saúde e gestores de serviços e sistemas de saúde. O autor deste artigo não possui vínculo com a Fiocruz. | en_US |
Abstract in Portuguese | O direito de propriedade intelectual tem as suas exceções e os seus limites internos, previstos na lei. Nos últimos tempos, vem crescendo a discussão da sua compressão à luz de princípios gerais, como o interesse público, a liberdade de expressão ou a saúde pública. Dir-se-ia, pois, que estes direitos têm, também, uma função social, para além da proteção das prerrogativas dos seus titulares, o que é verdadeiro, sobretudo, para as patentes farmacêuticas. Grande parte desta discussão sempre passou, na verdade, pelas patentes farmacêuticas, sua concessão e exploração, em especial no que tange às patentes biotecnológicas. Esta discussão mais e mais se exacerbou quanto às patentes das vacinas destinadas ao tratamento contra a COVID-19. Não falta quem queira lançar mão dos meios previstos nas leis nacionais e internacionais para compelir às licenças obrigatórias das patentes e, até, à sua expropriação. Em causa, podem estar, no entanto, outros aspetos, como contratos mal negociados pela Comissão da União Europeia com algumas empresas farmacêuticas e os problemas logísticos na produção de vacinas. Por outro lado, centrar a discussão nas patentes poderá ser redutor, uma vez que há outros aspetos da propriedade intelectual a considerar. Contudo, a resposta estará, muito provavelmente, no equilíbrio entre os direitos dos titulares de patentes e o interesse público. | en_US |
Language | por | en_US |
Publisher | Fiocruz Brasília | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Exclusivo | en_US |
Subject in Portuguese | Limites | en_US |
Subject in Portuguese | Patentes farmacêuticas | en_US |
Subject in Portuguese | Propriedade intelectual | en_US |
Title | O princípio da partilha de saberes científicos vs. propriedade intelectual: a propósito das patentes farmacêuticas no contexto da pandemia de COVID-19 | en_US |
Alternative title | The principle of sharing scientific knowledge vs. intellectual property: Regarding pharmaceutical patents in the context of the COVID-19 pandemic | en_US |
Alternative title | El principio de compartir conocimiento científico vs. propiedad intelectual: Respecto a las patentes farmacéuticas en el contexto de la pandemia COVID-19 | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.17566/ciads.v10i3.801 | |
Abstract | Intellectual property law has its exceptions and internal limits, as provided by law. In recent
times, there has been a growing discussion of its compression in the light of general
principles, such as public interest, freedom of expression or public health. It would be said, therefore, that these rights also have a social function, in addition to protecting the rights of
their holders, which is especially true for pharmaceutical patents. Much of this discussion has
always, in fact, passed through pharmaceutical patents, their granting and exploitation,
especially regarding biotechnological patents. This discussion has become increasingly
exacerbated regarding the patents on vaccines intended for treatment against COVID-19.
There is no shortage of people who want to use the means provided by national and
international laws to compel mandatory patent licenses and even their expropriation. At issue,
however, may be other aspects, such as contracts poorly negotiated by the European Union
Commission with pharmaceutical companies and logistical problems in the production of
vaccines. On the other hand, focusing the discussion on patents, can be reduced, there are
other aspects of intellectual property to consider. However, the answer will most likely lie in
the balance between the rights of patent holders and the public interest. | en_US |
xmlui.metadata.dc.description.abstractes | La ley de propiedad intelectual tiene sus excepciones y límites internos, según lo establece
la ley. En los últimos tiempos, ha habido un creciente debate sobre su compresión a la luz
de principios generales, como el interés público, la libertad de expresión o la salud pública.
Se diría, por tanto, que estos derechos también tienen una función social, además de
proteger los derechos de sus titulares, lo que es especialmente cierto para las patentes
farmacéuticas. Gran parte de esta discusión siempre ha pasado, de hecho, por las patentes
farmacéuticas, su concesión y explotación, especialmente en lo que respecta a las patentes
biotecnológicas. Esta discusión se ha exacerbado cada vez más con respecto a las patentes
de vacunas destinadas al tratamiento contra COVID-19. No hay escasez de personas que
quieran utilizar los medios que brindan las leyes nacionales e internacionales para imponer
licencias de patentes obligatorias e incluso su expropiación. Sin embargo, pueden estar en
juego otros aspectos, como los contratos mal negociados por la Comisión de la Unión
Europea con algunas empresas farmacéuticas y los problemas logísticos en la producción
de vacunas. Por otro lado, centrar la discusión en las patentes, se puede reducir, hay otros
aspectos de la propiedad intelectual a considerar. Sin embargo, lo más probable es que la
respuesta esté en el equilibrio entre los derechos de los titulares de patentes y el interés
público. | en_US |
Affilliation | Revista Propriedades Intelectuais. Lisboa, Portugal / Revista Propriétés Intellectuelles. Comité Editorial. Paris, França. | en_US |
Subject | Intellectual property | en_US |
Subject | Exclusive | en_US |
Subject | Limits | en_US |
Subject | Pharmaceutical patents | en_US |
Subject in Spanish | Propiedad intelectual | en_US |
Subject in Spanish | Exclusivo | en_US |
Subject in Spanish | Límites | en_US |
Subject in Spanish | Patentes farmacéuticas | en_US |
DeCS | Propriedade Intelectual | en_US |
DeCS | Comunicação e Divulgação Científica | en_US |
DeCS | Propriedade Intelectual de Produtos e Processos Farmacêuticos | en_US |