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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60044
ESTUDO COMPARATIVO DOS EFEITOS ADVERSOS CARDIOVASCULARES DE VACINAS CONTRA COVID 19 UTILIZADAS NO BRASIL E EM OUTROS PAISES: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Badam, Quintino | Date Issued:
02 mai. 2023
Author
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O advento das vacinas contra COVID-19 e a vacinação mundial em massa mudou o curso da pandemia, cujo o caminho apontava cada vez mais para a falência e exaustão dos sistemas de saúde e funerais, devido a um número ccrescente de internações e óbitos. Embora o numero de hospitalizações e de óbitos por COVID-19 tenha claramente diminuido, a resistência da população avacinas aumentou, por conta de desinformação na maioria dos casos, e fez com que a cobertura vacinal desejada não fosse alcançada. A consequência foi o surgimento de variantes preocupantes com maior capacidade de transmissão e maior resistência a vacina. Ainda assim, as vacinas continuam evitando hospitalização e óbitos. Efeitos adversos cardiovasculares relacionados ou não com as vacinas utilizadas no Brasil e em outros países foram relatados. A fim de buscar contribuir com dados cientificos que pudessem melhor elucidar a questão de efeitos adversos, o presente trabalho teve como objetivo principal realizar um estudo de efeitos adversos cardiovasculares apósvacinação pelos inmunizantes contra covid-19 utilizados no Brasil, através de uma revisão de escopo. A busca por relatos de efeitos cardiovasculares em individuos vacinados com Pfizer/Biontech, Coronavac/Sinovac/Butantan, Astrazeneca/Oxford/Fiocruz e Janssen & Janssen foi realizada na base de dados PubMed, BVS/LILACS e Cochrane. Foram selecionados ao final 60 artigos de relatos de caso e de serie de casos, onde 104 casos de individuos com manifestações clínicas cardiovasculares foram descritos. A maior parte dos casos foi de miocardites, em homens adultos. Nenhum estudo relacionou o quadro cardiaco do inviduo diretamente com a vacinação e todos os casos foram reversiveis, a exceção de um caso onde havia uma comorbidade descritapelo paciente. A partir desse estudo foi possível concluir que as vacinas são seguras e os efeitos adversos observados merecem cuidado, mas podem não estar diretamente relacionados com a vacinação
Abstract
The advent of vaccines against COVID-19 and worldwide mass vaccination changed the course of the pandemic, whose path increasingly pointed to the failure and exhaustion of health systems and funerals, due to a growing number of hospitalizations and deaths. Although the number of hospitalizations and deaths from COVID-19 has clearly decreased, the population's resistance to vaccines has increased, due to misinformation in most cases, and consequently the desired vaccination coverage has not been achieved. The outcome was the emergence of variants with greater transmission capacity and greater resistanceto the vaccine. Yet, vaccines continue to prevent hospitalization and deaths. Adverse cardiovascular effects related or not to vaccines used in Brazil and other countries have been reported. In order to contribute with scientific data that couldbetter elucidate the issue of adverse effects, the present work had was carry outwith the aim to study cardiovascular adverse effects after vaccination by immunizers against covid-19 used in Brazil, through systematic review. The search for reports of cardiovascular effects in individuals vaccinated with Pfizer/Biontech, Coronavac/Sinovac/Butantan, Astrazeneca/Oxford/Fiocruz and Janssen & Janssen was carried out in the PubMed, BVS/LILACS and Cochranedatabases. In the end, 60 case reports and case series articles were selected, where 104 cases of individuals with cardiovascular clinical manifestations were described. Most cases were myocarditis in adult men. No study related the individual's heart condition directly to vaccination and all cases were reversible, except for one case where there was a comorbidity described by the patient. From this study, it was possible to conclude that vaccines are safe and the adverse effects observed deserve care, but may not be directly related to vaccination.
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