Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60945
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
A EXPERIÊNCIA E AS ESTRATÉGIAS DAS MULHERES DE ETNIA CIGANA COM O NASCIMENTO DOS SEUS FILHOS: A REALIDADE DO MUNDO CIGANO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
La experiencia y estrategias de las mujeres gitanas con el nacimiento de sus hijos: la realidad del mundo gitano en el Sistema Público de Salud del Distrito Federal, Brasil
Alternative title
The experience and strategies of gypsy women with the birth of their children: the reality of the gypsy world in the Public Health System of the Federal District, BrazilLa experiencia y estrategias de las mujeres gitanas con el nacimiento de sus hijos: la realidad del mundo gitano en el Sistema Público de Salud del Distrito Federal, Brasil
Author
Affilliation
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Programa de Direito Sanitário. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Programa de Direito Sanitário. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: compreender as experiências e estratégias das mulheres de etnia cigana para ter acesso ao sistema público de saúde nos momentos de pré-natal, parto e pós-parto. Metodologia: foi empreendida uma pesquisa qualitativa, cuja coleta de dados realizou-se por meio de entrevista semiestruturada, com cinco mulheres ciganas de etnia Calon, idade entre 22 e 54 anos, moradoras no Distrito Federal. Por meio de uma abordagem fenomenológica, foram utilizados o conceito de experiência proposto por Schutz e o conceito de estratégia de Michael Bury. Resultados: apenas uma participante afirma ter realizado o pré-natal em uma de suas gestações, as demais foram atendidas de modo esporádico e uma última afirmou nunca ter buscado o serviço de saúde. Todas relatam dificuldades culturais ao se relacionarem com as instituições do Sistema Único de Saúde. Conclusão: para essas mulheres, o conceito de saúde se baseia na ausência de doenças e o Sistema Único de Saúde é percebido como apenas um cartão magnético, sendo a maior demanda é serem reconhecidas como etnia cigana pelo sistema de saúde.
Abstract
Objective: to understand the experiences and strategies of gypsy women to access the
public health system during prenatal, childbirth and postpartum periods. Methods: qualitative
research was undertaken, whose data collection was conducted through a semi-structured
interview, with five gypsy women of Calon ethnicity, aged between 22 and 54 years old, living
in the Federal District. Through a phenomenological approach, the concept of experience
proposed by Schutz and the concept of strategy by Michael Bury were used. Results: only
one participant claims to have performed prenatal care in one of her pregnancies, the others were seen sporadically and the last one said she had never sought the health service. All
report cultural difficulties when relating to the institutions of the Unified Health System (SUS).
Conclusion: for these women, the concept of health is based on the absence of diseases
and the SUS is perceived as just a magnetic card, and the greatest demand is to be
recognized as a gypsy ethnicity by the health system.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: conocer las experiencias y estrategias de las mujeres gitanas para acceder al
sistema público de salud durante el prenatal, parto y posparto. Metodología: se realizó una
investigación cualitativa, cuya recolección de datos se realizó a través de una entrevista
semiestructurada, con cinco mujeres gitanas de etnia Calon, con edades entre 22 y 54 años,
residentes en el Distrito Federal. A través de un enfoque fenomenológico se utilizó el
concepto de experiencia propuesto por Schutz y el concepto de estrategia de Michael Bury.
Resultados: solo una participante afirma haber realizado control prenatal en uno de sus
embarazos, las demás fueron atendidas esporádicamente y la última dijo no haber buscado
nunca el servicio de salud. Todos relatan dificultades culturales al relacionarse con las
instituciones del Sistema Único de Salud (SUS). Conclusión: para estas mujeres, el
concepto de salud se basa en la ausencia de enfermedades y el SUS es percibido sólo como
una tarjeta magnética, siendo la mayor demanda ser reconocida como etnia gitana por el
sistema de salud.
Share