Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61683
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobrezaCollections
Metadata
Show full item record
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE NA ASSISTÊNCIA EM CONTEXTO PANDÊMICO: RESPONSABILIDADES E VULNERABILIDADES DOS SUJEITOS
Relación médico-paciente en la atención en un contexto pandémico: responsabilidades y vulnerabilidades de los sujetos
Alternative title
Doctor-patient relationship in care in a pandemic context: responsibilities and vulnerabilities of the subjectsRelación médico-paciente en la atención en un contexto pandémico: responsabilidades y vulnerabilidades de los sujetos
Affilliation
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, BA, Brasil.
Faculdade de Direito de Vitória. Programa de Pós-Graduação em Direitos e Garantias Fundamentais. Vitória, ES, Brasil.
Faculdade de Direito de Vitória. Programa de Pós-Graduação em Direitos e Garantias Fundamentais. Vitória, ES, Brasil.
Abstract in Portuguese
A despeito dos papéis de fortes e inatingíveis, habitualmente desempenhados por médicos, e de frágeis e vulneráveis pelos pacientes nas relações assistenciais no contexto pandêmico do coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e causador da COVID-19, os cenários de susceptibilidade de ambos passaram a se apresentar-, cada qual com sua peculiaridade, desnudando as dores e considerando a perspectiva de humanização dos cuidadores cientistas. A partir dessa conjuntura, este escrito objetivou discorrer a respeito da relação médico-paciente na assistência em contexto pandêmico, pressupondo a modificação – ainda que temporária – de seu perfil, bem como dos pontos de vista das responsabilidades e vulnerabilidades dos seus sujeitos segundo teorizações, princípios e normas (bio)ético-jurídicas. Optou-se pela escrita teórico-filosófica, nos moldes metodológicos de uma pesquisa analítica. A análise mostrou-se favorável à percepção das possibilidades de aproximações e distanciamentos entre médicos e pacientes no decurso da pandemia, seja pela via da comunicação presencial, com o acréscimo de recomendações e protocolos aos profissionais de saúde, a exemplo do protocolo Spikes – substancialmente utilizado nos centros de saúde brasileiros –, seja por meio da telemedicina, enquanto significativo recurso em vista do distanciamento social, também na assistência. Considerou-se elementos como a falibilidade da ciência e a percepção da vulnerabilidade dos médicos, capazes de sentir dor, estafa e frustração. Compreendeu-se pela possibilidade de simetralização da relação médico-paciente a partir da humanização, não somente do atendimento assistencial, mas da imagem do profissional de saúde, antes endeusado, embora tenha sido mantida a expectativa e admiração social.
Abstract
Despite the roles of strong and unattainable, usually played by physicians, and fragile and
vulnerable by patients in care relations in the coronavirus pandemic context, called SARSCoV-2 and causing COVID-19, the susceptibility scenarios of both have passed to present themselves, each with its own peculiarity, laying bare the pain and considering the
perspective of humanization of the scientific caregivers. From this juncture, this writing aimed
to discuss the doctor-patient relationship in care in a pandemic context, assuming the
modification - albeit temporary - of its profile, as well as the points of view of the
responsibilities and vulnerabilities of its subjects according to theorizations, (bio)ethical-legal
principles and norms. We opted for the theoretical-philosophical writing, in the methodological
molds of an analytical research. The analysis was favorable to the perception of the
possibilities of approximations and distances between physicians and patients during the
pandemic, either through face-to-face communication, with the addition of recommendations
and protocols to health professionals, such as the Spikes protocol - substantially used in
Brazilian health centers – either through telemedicine, as a significant resource in view of the
social distance, also in care. Elements such as the fallibility of science and the perception of
vulnerability of physicians, capable of feeling pain, fatigue and frustration, were considered.
It was understood by the possibility of symmetry of the doctor-patient relationship from the
humanization, not only of the assistance service, but of the image of the health professional,
previously deified, although the expectation and social admiration was maintained.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
A pesar de los roles de fuerte e inalcanzable, generalmente desempeñado por los médicos,
y frágil y vulnerable de los pacientes en las relaciones de atención en el contexto de la
pandemia de coronavirus, llamado SARS-CoV-2 y causante de COVID-19, los escenarios
de susceptibilidad de ambos han pasado a presentarse , cada uno con su peculiaridad,
poniendo al descubierto los dolores y considerando la perspectiva de humanización de los
cuidadores científicos. Desde esta coyuntura, este escrito tuvo como objetivo discutir la
relación médico-paciente en la atención en un contexto pandémico, asumiendo la
modificación --aunque temporal-- de su perfil, así como los puntos de vista de las
responsabilidades y vulnerabilidades de sus sujetos según las teorizaciones. , principios y
normas (bio) ético-legales. Optamos por la escritura teórico-filosófica, en los moldes
metodológicos de una investigación analítica. El análisis fue favorable a la percepción de las
posibilidades de aproximaciones y distancias entre médicos y pacientes durante la
pandemia, ya sea a través de la comunicación presencial, con la incorporación de
recomendaciones y protocolos a los profesionales de la salud, como el protocolo de Spikes
- sustancialmente utilizado en los centros de salud brasileños, ya sea a través de la
telemedicina, como recurso significativo ante la distancia social, también en la atención. Se
consideraron elementos como la falibilidad de la ciencia y la percepción de vulnerabilidad de
los médicos, capaces de sentir dolor, fatiga y frustración. Se entendió por la posibilidad de
simetría de la relación médico-paciente desde la humanización, no solo del servicio
asistencial, sino de la imagen del profesional de la salud, previamente deificada, aunque se
mantuvo la expectativa y admiración social.
Share