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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62790
TELECONSULTA MÉDICA: OS LIMITES ÉTICOS E O RISCO DE NEGLIGÊNCIA INFORMACIONAL
Teleconsulta médica: límites éticos y riesgo de negligencia informativa
Alternative title
Medical teleconsultation: ethical limits and the risk of informational negligenceTeleconsulta médica: límites éticos y riesgo de negligencia informativa
Affilliation
Universidade Católica de Pernambuco. Recife, PE, Brasil.
Universidade Santa Cecília. Santos, SP, Brasil.
Universidade Santa Cecília. Santos, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: levantar a legislação vigente sobre a teleconsulta e realizar sua análise a partir do conceito de consulta médica e da necessidade do exame físico direto do paciente para a sua caracterização, bem como as limitações impostas pelo Código de Ética Médica (CEM) do Conselho Federal de Medicina (CFM), por seus pareceres e resoluções dos Conselhos Regionais, visando apontar seus limites e riscos de negligência médica informacional. Metodologia: revisão qualitativa e integrativa da legislação vigente, da literatura médica e jurídica especializada. Resultados: a prática da telemedicina é regulada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a teleconsulta não é expressamente reconhecida pela entidade. Após a vigência da Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 467/2020 e da Lei nº 13.989/2020, que expressamente permitem a teleconsulta em caráter excepcional e transitório, evidenciou-se que os Conselhos Regionais de Medicina dos estados adotaram posicionamentos divergentes quanto ao tema. Demontrou-se ainda que o parecer do Conselho Federal de Medicina nº 14/2017 é vinculante e possibilita a comunicação entre o médico e o seu paciente por recursos tecnológicos, quando já houver entre eles uma relação anterior. Conclusão: a teleconsulta é prática médica ética e possível, posto que não é proibida pela Resolução CFM nº 1.643/2002, abordada diretamente no Parecer CFM nº 14/2017, mas que depende de prévia relação médico-paciente para as situações ordinárias, estando diferida (e nunca dispensada) em situações de emergenciais e sendo necessária a formalização de termo de consentimento informado digital por qualquer meio de tecnologia da informação e comunicação, desde que garanta a integridade, segurança e o sigilo das informações.
Abstract
Objective: to analyze the current legislation on teleconsultation, based on the concept of
medical consultation and the need for the physical examination of the patient for its
characterization, as well as the limitations imposed by the Code of Medical Ethics of the
Federal Council of Medicine (FCM), and by the opinions and resolutions of the Regional
Councils, aiming to point out its limits and risks of informational medical negligence. Methods: qualitative and integrative review of current legislation, specialized medical and
legal literature on the issue. Results: The practice of telemedicine is regulated by the Federal
Council of Medicine, but teleconsultation is not expressly recognized by the entity. After the
entry into force of the Administrative Rule No. 467/2020 from Ministry of Health and Law No.
13,989/2020, which expressly allows for teleconsultation in an exceptional and transitory
nature, it was found that the Regional Councils of Medicine of the states adopted divergent
positions regarding the theme. It was also evident that the opinion of the Federal Council of
Medicine No. 14/2017 is binding and allows a "communication" between the doctor and his
patient by technological resources, as long as these are already served by him. Conclusion:
teleconsultation is an ethical and possible medical practice, since it is not prohibited by CFM
Resolution No. 1,643/2002, addressed directly in Report FCM nº 14/2017, but it depends on
a previous doctor-patient relationship for ordinary situations, being deferred (and never
dispensed) in emergency situations, being the formalization of digital informed consent by
any means of information and communication technology is necessary, as long as it
guarantees the integrity, security and confidentiality of information.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: analizar la legislación vigente sobre la teleconsulta, basada en el concepto de
consulta médica y la necesidad del examen físico cara a cara del paciente para su
caracterización, así como las limitaciones impuestas por el Código de Ética Médica (CEM)
del Consejo Federal de Medicina (CFM), por sus opiniones y resoluciones de los Consejos
Regionales, con el objetivo de señalar sus límites y riesgos de negligencia médica
informativa. Metodología: revisión cualitativa e integradora de la legislación vigente, la
literatura médica y legal especializada sobre el tema. Resultados: El ejercicio de la
telemedicina está regulado por el Consejo Federal de Medicina, pero la teleconsulta no está
reconocida expresamente por la entidad. Luego de la entrada en vigor de la ordenanza del
Ministerio de Salud (MS) No. 467/2020 y la Ley No. 13.989/2020, que permiten
expresamente la teleconsulta con carácter excepcional y transitorio, se evidenció que los
Consejos Regionales de Medicina de los estados adoptaron posiciones divergentes respecto
al tema. También se evidenció que la opinión del Consejo Federal de Medicina nº 14/2017
es vinculante y permite la “comunicación” entre el médico y su paciente por los recursos
tecnológicos, siempre que estos ya sean atendidos por él. Conclusión: la teleconsulta es
una práctica médica ética y posible, ya que no está prohibida por la Resolución CFM N °
1.643 / 2002, abordado directamente en la opinión del CFM nº 14/2017, pero depende de
una relación previa médico-paciente para situaciones ordinarias, diferirse (y nunca
dispensarse) en situaciones de emergencia. La formalización de las TIC digitales por
cualquier medio de tecnología de información y comunicación es necesaria, siempre que
garantice la integridad, seguridad y confidencialidad de la información.
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