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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/66640
CIDADANIA E DEMOCRACIA SANITÁRIA: REFLETINDO SOBRE O DIREITO À SAÚDE DA POPULAÇÃO “TRANS” NUMA PERSPECTIVA DE INTEGRALIDADE
Alternative title
Citizenship and health democracy: reflecting on the health right of the “trans” population in an integrality perspectiveAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sem afiliação.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sem afiliação.
Abstract in Portuguese
Historicamente, as demandas da população “trans” vêm sendo atendidas na medida em que se reduzem à infecção por HIV/DST ou, mais recentemente, se vinculam às práticas relacionadas ao uso de hormônios e próteses para transformações corporais, configurando as duas grandes linhas de cuidado disponíveis no sistema de saúde para essa população. Nesse contexto, a despeito do que nos fala a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, pode-se dizer que a política de atenção à saúde para essa população, estaria configurando um duplo estigma? Este trabalho teve como objetivo realizar uma intervenção junto à população de travestis e/ou transexuais (TT) da Baixada Fluminense (Rio de Janeiro, Brasil), com o propósito de refletir sobre suas necessidades de saúde, numa perspectiva de integralidade. Escolheu como estratégia metodológica as comunidades ampliadas de pesquisa. Elegeu-se o campo empírico em função da maior vulnerabilidade social da população local e da existência de movimentos sociais de “TT” receptivos à pesquisa. Foram realizadas rodas de conversa com o grupo constituído pelas “TT” da localidade. Ao final de cada “roda de conversa”, as discussões foram sistematizadas, tornando possível identificar: 1) aspectos sociais, culturais e comportamentos associados à infecção do HIV, incluindo estigma e preconceito. 2) as demandas de travestis e transexuais no que diz respeito à prevenção e ao tratamento das DST/HIV-AIDS/HV e às transformações corporais; 3) as demandas de travestis e transexuais por acesso aos serviços de saúde de maneira ampla e numa perspectiva de integralidade.
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