Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/68282
CONEXÃO NORONHA-BRASIL: CURVA DE CONTÁGIO E ITINERÁRIOS DE PARTO ENTRE A ILHA DE FERNANDO DE NORONHA E O CONTINENTE
Conexión Noronha-Brasil: curva de contagio e itinerarios de parto entre la isla de Fernando de Noronha y el continente
Alternative title
Noronha-Brazil connection: contagion curve and childbirth itineraries between the island of Fernando de Noronha and mainlandConexión Noronha-Brasil: curva de contagio e itinerarios de parto entre la isla de Fernando de Noronha y el continente
Affilliation
Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.
Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: analisar a gestão de risco e cuidado adotado por duas gestantes, ao se deslocarem da ilha de
Fernando de Noronha para o continente, durante a pandemia de COVID-19, em face da proibição
explícita de parto em território insular. Metodologia: realizou-se análise das normativas e orientações
sobre partos, notadamente a necessidade de rede de atenção obstétrica e neonatal, além das políticas
relacionadas à saúde reprodutiva. Também foram conduzidas entrevistas com mulheres que,
temporariamente, se deslocaram para o continente a fim de dar à luz. Resultados: a proibição de partos
em região insular advém de uma análise complexa que envolve dimensões biomédicas, econômicas e
ambientais. A gestão de riscos e cuidados das parturientes demonstrou diferenças a partir da
experiência particular de cada uma das gestantes entrevistadas, apesar da regulamentação sanitária
única. Foram destacados aspectos como: falta de rede de apoio, distanciamento da família, maior
segurança no parto etc, demonstrando que as políticas públicas devem considerar também as questões
locais e diversidade de experiências. Conclusão: a análise evidenciou que, além da imposição
coercitiva da proibição de parto na ilha, a garantia da melhor forma de parir no continente nem sempre
foi assegurada, destacando os limites dos direitos reprodutivos nesse contexto. Esse cenário ressalta a
necessidade de uma abordagem mais abrangente na formulação de políticas voltadas à promoção
efetiva dos direitos reprodutivos.
Abstract
Objective: to analyze the risk management and care adopted by two pregnant women when relocating
from Fernando de Noronha Island to the mainland during the COVID-19 pandemic, in light of the
explicit prohibition of childbirth on the island. Methods: we conducted an analysis of regulations and
guidelines concerning childbirth, particularly focusing on the need for obstetric and neonatal care
networks, in addition to policies related to reproductive health. Interviews were also conducted with
women who temporarily relocated to the mainland to give birth. Results: the prohibition of childbirth
in island regions arises from a complex analysis involving biomedical, economic, and environmental
dimensions. The risk management and care practices of the parturients exhibited differences based on
the unique experiences of each interviewed pregnant woman, despite a uniform sanitary regulation.
Aspects such as lack of support networks, separation from family, increased birth safety, etc., were
highlighted, demonstrating that public policies should also consider local issues and the diversity of
experiences. Conclusion: the analysis revealed that, in addition to the coercive imposition of the
childbirth prohibition on the island, ensuring the best way to give birth on the mainland was not always
guaranteed, highlighting the limitations of reproductive rights in this context. This scenario emphasizes
the need for a more comprehensive approach in formulating policies aimed at the effective promotion
of reproductive rights.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: analizar la gestión de riesgo y cuidado adoptada por dos gestantes al desplazarse de la isla
de Fernando de Noronha al continente durante la pandemia de COVID-19, frente a la prohibición
explícita de dar a luz en territorio insular. Metodología: se llevó a cabo un análisis de las normativas
y orientaciones sobre los partos, especialmente en lo que respecta a la necesidad de una red de atención
obstétrica y neonatal, además de las políticas relacionadas con la salud reproductiva. También se
realizaron entrevistas con mujeres que se desplazaron temporalmente al continente para dar a luz.
Resultados: la prohibición de partos en regiones insulares surge de un análisis complejo que involucra
dimensiones biomédicas, económicas y ambientales. La gestión de riesgos y cuidados de las
parturientas mostró diferencias basadas en la experiencia única de cada una de las gestantes
entrevistadas, a pesar de la regulación sanitaria uniforme. Se destacaron aspectos como la falta de una
red de apoyo, la separación de la familia, una mayor seguridad en el parto, etc., lo que demuestra que
las políticas públicas también deben tener en cuenta las cuestiones locales y la diversidad de
experiencias. Conclusión: el análisis evidenció que, además de la imposición coercitiva de la
prohibición de parto en la isla, no siempre se garantizó la mejor manera de parir en el continente,
resaltando las limitaciones de los derechos reproductivos en este contexto. Este escenario destaca la
necesidad de un enfoque más integral en la formulación de políticas destinadas a promover eficazmente
los derechos reproductivos.
Share